Por Cleber Aguiar – Vanderlei Luxemburgo é destaque ensaio com modelo Karolina Kurkova na Vogue Brasil

Fonte: Futebolinterior.com.br

A musa de 27 anos e longas pernas fez sessões de fotos para o editorial do mês de novembro

Crédito: Divulgação Vogue Brasil

O técnico Vanderlei Luxemburgo até pode não viver sua melhor fase técnica, mas ele continua com prestígio fora das quatro linhas. Na próxima segunda-feira, o treinador será um dos destaques ao lado da modelo checa Karolina Kurkova na revista Vogue Brasil.

No início de setembro, a bela loira foi uma das grandes atrações em um treino do Flamengo. A musa de 27 anos e longas pernas fez sessões de fotos para o editorial do mês de novembro revista. O ensaio vai se chamar “How To Be a Carioca”.

Nas fotos que foram liberadas como “aperitivo”, Karolina aparece abraçada com o Luxa e arriscando alguns toques na bola. O restante do ensaio estará nas bancas de todo o Brasil a partir desta segunda-feira.

Foto e video da gata !!!

Por Cleber Aguiar – Sasha filha de Xuxa, joga vôlei no Flamengo.

Fonte: Globo.com

Mãe coruja, Xuxa vai ao Paraná apoiar Sasha em torneio de vôlei

Flamengo, time da filha da apresentadora, está na 2ª fase da Taça Paraná

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba

sasha em jogo de volei do flamengo (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)Sasha vibra na quadra do ginásio Tarumã, em
Curitiba (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)

Sempre presente em treinos e jogos da filha Sasha, Xuxa mostrou mais uma vez seu lado coruja neste fim de semana. A apresentadora de televisão viajou para Curitiba especialmente para acompanhar os jogos da herdeira pelo time mirim de vôlei do Flamengo na Taça Paraná de Voleibol. Com 13 anos, ela atua como levantadora.

Na primeira fase da competição, o Rubro-Negro venceu os confrontos contra Colégio Positivo-PR, Copa Integração e E. B. Fube. O único revés foi diante do Botafogo. Na segunda fase, a equipe terá rodada dupla. Nesta segunda, o time joga contra o Sogipa-RS e o Fluminense, ainda invicto na competição. A decisão do título será na quarta-feira, feriado nacional.


Xuxa vai torcer por Sasha em jogo de volei do flamengo (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)Após derrota para o Botafogo, Xuxa consola a filha (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)

À sombra da mãe, Sasha bloqueia os holofotes e busca afirmação no vôlei

Filha de Xuxa dispensa tratamento especial, dorme em colchonete em Ciep durante torneio e faz treino extra para acompanhar time mirim do Flamengo

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

A quadra poliesportiva é simples. Fica atrás da arquibancada do campo de futebol, não conta com o revestimento emborrachado comum nos palcos profissionais do vôlei e é separada das quadras vizinhas apenas por redes. Mas, para Sasha, há ali uma característica que a torna única no mundo: é à prova de flashes. Filha da apresentadora de TV mais famosa do país, Xuxa, a menina se agarra à paixão pelo esporte e conta com o refúgio na sede do Flamengo para driblar os holofotes que a seguem desde que nasceu.

Sasha na partida de vôlei do Flamengo (Foto: Reprodução / Facebook)Sasha (ao centro) defende o time mirim do Flamengo (Foto: Reprodução / Facebook)

A fase esportista de Sasha, hoje com 13 anos, coincide com o afastamento da carreira artística. Do nascimento com cobertura do “Jornal Nacional” ao papel principal no filme “Xuxa e o mistério de feiurinha”, em 2009, a carioca passou a infância como alvo dos paparazzi, foi modelo da grife de roupas da tia, fez aparições em programas de TV e participações como cantora em CDs da mãe. Desde a experiência no cinema – em parte influenciada pelas críticas que recebeu pela atuação -, passou a evitar a exposição na mídia sempre que possível.

Há pouco mais de um ano, a menina deixou o balé em segundo plano para se dedicar ao vôlei. O bom desempenho na escolinha do Flamengo a levou ao time mirim (sub-13) do clube. Uma das levantadoras titulares da equipe (na categoria, há duas ao mesmo tempo em quadra e não há líbero), Sasha se destacou no campeonato carioca e foi convocada para a seleção do estado, que se sagrou campeã da Copa Brasil no fim de julho. Na campanha vitoriosa, Sasha foi reserva.

Em viagem, Sasha dispensou hotel e dormiu em Ciep com o time

Xuxa filha botafogo (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)Xuxa assiste a treino de Sasha na seleção carioca
mirim (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)

Diferentemente dos treinos no Rio de Janeiro, em que seus pais famosos já não atraem tantos olhares e apenas engrossam a torcida de familiares, os campeonatos tornam-se sessões de fotos e autógrafos nas arquibancadas. Porém, quando os pedidos se estendem à jovem atleta, ela recua. Não por antipatia, garantem as amigas. Mas pelo simples desejo de querer ser igual às outras meninas da sua idade.

– Ela é muito humilde e não quer ser diferente de nenhuma de nós. A mãe dela é que é famosa, mas ela pede para não ser ninguém. Ela fica chateada e se pergunta por que as pessoas querem tirar foto com ela e não do time, se é o time que está jogando. Ela até pede para nós a escondermos quando vê fotógrafo – contou uma colega, que pediu para não ser identificada.

O desejo de passar despercebida é tanto que Sasha até abre mão do luxo a que foi acostumada. Enquanto a mãe reservou vários quartos no melhor hotel de Três Rios, cidade no interior do Rio de Janeiro, para ela e alguns amigos se hospedarem durante a Copa Brasil, a levantadora dormiu em um colchonete na sala de aula de um Ciep com o restante da equipe.

A única coisa que não muda é a proteção da menina. Onde quer que ela vá – evento social, escola ou competição -, dois seguranças a acompanham. Já acostumados à presença da dupla, amigas e pais afirmam que não se sentem intimidados ou incomodados pela escolta.

Tratamento igual. Ou não?

Foram da quadra ao estacionamento reclamando que o jogo estava comprado para o time da Xuxa”
pai de atleta

Devido à carga horária de sua escola, Sasha perde parte de dois dos quatro treinos semanais. Para compensar a defasagem em relação ao resto da equipe, partiu dela o pedido para treinar além do horário. Enquanto as amigas vão para casa descansar, ela, o treinador e mais uma levantadora fazem atividade específica para a função. Fora esta prática extra, a rotina e o tratamento são os mesmos. Acertos rendem elogios, erros bobos geram broncas, e cortadas seguidas são recebidas sem cara feia até que o passe saia bom.

Os pais das adversárias, porém, nem sempre acreditam nesta “igualdade” pregada por quem está do lado do Flamengo. Principalmente no que diz respeito à arbitragem. Em um confronto pelo campeonato carioca, o Rubro-Negro vencia o Botafogo no tie-break por 14 a 13. A atleta alvinegra cravou um ace, mas o juiz marcou bola fora e decretou a vitória do time da Gávea. Após o apito final, os mesmos pais que antes do jogo incentivavam seus filhos a tirarem fotos com Xuxa usaram a presença da apresentadora para justificar a marcação equivocada.

– Foram da quadra até o estacionamento reclamando que o jogo estava comprado para o time da Xuxa – lembrou o pai de uma das atletas rubro-negras.

Xuxa na quadra ao lado da filha (Foto: Tiago Tavares)Na comemoração do título da Copa Brasil, Xuxa entra em quadra com a equipe (Foto: Tiago Tavares)

Ao contrário do que os responsáveis das adversárias insinuam, os pais das amigas contam que Sasha é simples no trato diário e que evita ao máximo mostrar sua condição financeira privilegiada. A levantadora frequenta os apartamentos das colegas e, com frequência, as recebe em sua casa. A preocupação dos pais é justamente quando suas filhas vivenciam parte do “mundo de fantasias” a que uma estrela da televisão tem acesso.

– Jamais privaria minha filha de uma convivência saudável e de passar um fim de semana de sonhos. Mas tomo todo o cuidado de falar que passar o dia na piscina sendo servida, tomar banho na banheira da Xuxa, são coisas de um mundo de fantasias. Na segunda-feira, na escola, todo mundo é igual e volta a ter os mesmos direitos e deveres que os outros – afirmou um responsável.

Marketing com uma estrela discreta

vôlei sasha sheilla rio de janeiro superliga (Foto: Luiz Doro / adorofoto)Na final da última Superliga, Sasha posa ao lado da
oposto Sheilla (Foto: Luiz Doro / adorofoto)

Apesar da maior visibilidade, o Flamengo diz que atende à solicitação da assessoria de imprensa de Xuxa e evita explorar a imagem da menina na mídia. Aos repórteres, pede que os treinos em suas dependências não sejam fotografados. Em outros quesitos, em teoria, é adotado o mesmo tratamento que recebem os filhos de outros famosos – como os do bicampeão olímpico Giovane Gávio, dos ex-jogadores de futebol Bebeto e Donizete, dos atores Cíntia Howlett e Eduardo Moscovis, e da própria presidente Patrícia Amorim – que praticam esportes no clube.

Na prática, porém, o Rubro-Negro ganha espaço nos meios de comunicação. Em um dos treinos, o diretor de esportes olímpicos Arnaldo Szpiro entregou a Xuxa uma camisa personalizada, com seu nome e o número 7 (mesmo usado pela filha) nas costas. A foto foi publicada em diversos veículos, e a imagem da apresentadora, torcedora assumida do Rubro-Negro, torna-se ainda mais associada à instituição.

Técnico da equipe feminina mirim, Josemar Reis nega que sofra qualquer pressão da diretoria ou do departamento de marketing para escalar Sasha ou formar uma atleta de ponta a qualquer custo. O treinador, que trabalha com a faixa etária há cerca de dois anos, descreve a menina como uma apaixonada pelo esporte, mas diz ser cedo para dizer se há chances de ela seguir carreira profissional.

– É muito precoce avaliar o mirim. As meninas têm que se iniciar em todas as funções do voleibol, e não dá para especializar. Mas acredito que, se o Flamengo ganhar alguma mídia com ela, vai ser pela atleta em quadra. Não por ser filha da Xuxa. Lógico que, lá na frente, as duas coisas vão casar. Mas, hoje, não há pressão de forma alguma em sentido contrário a nossa filosofia.

Enquanto tenta escrever sua história por conta própria, Sasha segue bloqueando os holofotes na mesma proporção que se dedica aos treinos. Se o destino lhe reserva um futuro de estrela no esporte, só o “cara lá de cima” pode dizer. Mas, como diz a letra da canção mais famosa da mãe, “tudo que tiver que ser, será”.

Por Cleber Aguiar – Vaias, ofensas, derrota: o dia em que Ronaldinho voltou ao Olímpico

Fonte: Globo.com

Dez anos depois de deixar o Grêmio, jogador vive dia histórico ao retornar para o estádio onde foi criado

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

Enquanto Roberto Assis treinava no Olímpico, lá pelo final dos anos 80, o irmão dele, ainda criança, com o corpo magricela e a boca já com dentes que cresciam em diagonal, ficava brincando de jogar bola pelos campos do estádio. Para alguém tão novo, era impressionante o trato que o guri dava à esfera de couro. “Ele vai ser melhor do que eu”, dizia Assis. Passados dez anos, o moleque dentuço começava a se apresentar como um dos maiores craques já formados pelo Grêmio. Passados mais de 20 anos, ele voltava àquele estádio onde tanto brincou. E entrava nele pelo vestiário dos fundos.

Ronaldinho Gaúcho no túnel de vestiário  (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)Ronaldinho deixa o campo derrotado no retorno ao Olímpico (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)

O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao Olímpico foi um daqueles episódios que não se repetem. Neste domingo, o craque do Flamengo sentiu toda a ira de uma torcida que se sentiu traída, perdoou e voltou a se envenenar por aquilo que considerou nova facada no distintivo. Se a saída do jogador para o Paris Saint-Germain, no início da década passada, machucou, a ida ao Rio, em 2011, doeu ainda mais. Toda a decepção explodiu neste domingo, em vaias, ofensas, críticas. E em vitória sobre o desafeto.

No aeroporto, foi ignorado pelos gremistas. Mas no caminho até o hotel, caso tenha olhado pela janela do ônibus que o transportou até um hotel no centro da cidade onde ele nasceu, o jogador viu pichações contra ele. Antes de subir para seu quarto, sorridente, R10 desejou uma boa tarde a quem tentou entrevistá-lo. Um dia depois, ele teria uma péssima tarde.

A torcida do Grêmio se mobilizou como raras vezes se viu. No início da tarde, torcedores já circulavam aos montes pelo Olímpico. E já apareciam munidos de faixas contra Ronaldinho. E já distribuíam cédulas falsas de 100 reais, com o rosto do jogador impresso. Parecia uma competição, com um torcedor querendo superar o outro no tamanho da manifestação contra o atleta. A polícia coibiu parte do material. Mesmo assim, muitos conseguiram driblar os olhos dos homens de farda. Dentro do estádio, exibiram mensagens chamando R10 de pilantra e mercenário – entre outros recados que chegaram a envolver familiares dele.

Ronaldinho no jogo do Flamengo contra o Grêmio (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho é acompanhado por faixas contra ele
(Foto: Ag. Estado)

Conforme passava o tempo, crescia a expectativa pelo aparecimento de Ronaldinho no Olímpico. Mais de uma hora antes da partida, ele chegou. E foi recebido por uma chuva de moedas. Minutos depois, teve seu nome anunciado pelo sistema de som do Olímpico. A imagem do jogador no telão rendeu uma vaia talvez sem igual na história de um estádio que será demolido nos próximos anos, provavelmente sem tempo de escutar algo igual.

E aí chegou a hora de Ronaldinho ir a campo. Quando ele pisou no gramado, gremistas arremessaram as cédulas falsas nele. E soltaram gritos de “pilantra”. E soltaram berros de “mercenário”. O craque cumprimentou funcionários do Grêmio, remanescentes dos tempos em que ele vestia tricolor. Quando se posicionou para escutar o hino nacional, só ouviu xingamentos. No hino gaúcho, cantou junto.

A bola haveria de rolar, depois de tanta expectativa. Quando aconteceu, parecia que Ronaldinho estava jogando apenas mais uma partida em sua vida, tamanha a naturalidade do craque. Com três minutos, ele já cobrou uma falta na trave. Pouco depois, deixou Deivid na cara do gol. Mas, aos poucos, foi caindo de rendimento. Não foi ativo nos dois gols que colocaram o Flamengo na frente. E viu, lance a gol, a vitória se transformar em decepção. O Grêmio descontou. E depois empatou. E depois virou. E venceu. Ronaldinho Gaúcho, no retorno ao Olímpico, levou 4 a 2 de seu ex-clube. Ainda recebeu um cartão amarelo, comemorado pelos tricolores como se fosse gol.

cartaz protesto grêmio ronaldinho gaúcho (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Torcedores chamam jogador de mercenário no Olímpico (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

A certeza da vitória permitiu que os gremistas passassem os minutos finais do jogo provocando ainda mais Ronaldinho. Aos gritos de “pilantra”, ele deixou o campo. E retribuiu, com uma ironia, toda a animosidade que o cercou.

– Se comparar com a torcida do Flamengo, isso não é muito barulho, não – disse ele.

Ronaldinho saiu rápido do vestiário dos visitantes para o ônibus. Escapuliu por uma porta lateral. Enquanto isso, do outro lado do estádio, o Grêmio comemorava a vitória. E Paulo Odone, o presidente que tentou contratar o jogador em janeiro, respondia a ele.

– Não deve ser bom chegar na sua cidade, no clube onde se criou desde pequeno, e ser tão rejeitado. Não deve ser bom…

Os gremistas não vivem um ano dos melhores. A decepção de janeiro, com Ronaldinho, se somou à queda prematura na Libertadores, à perda do Gauchão para o Inter dentro de casa, à despedida de Renato Gaúcho. Mas quando terminar o ano, naqueles dias de retrospectiva, pelo menos uma alegria eles poderão dizer que tiveram. Em 30 de outubro, um domingo de sol, eles se sentiram vingados.

Por Cleber Aguiar – DA CHACOTA À COPA

Fonte: O Estado de São Paulo

Após mais de cinco décadas de constrangimento e provocações dos rivais, estádio corintiano saiu do papel em grande estilo, mas cercado por polêmicas

WAGNER VILARON – O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO – Sonho alvinegro e motivo de piada para os rivais. O estádio do Corinthians é tema de intermináveis discussões há mais de 50 anos. Por isso, a quinta-feira, dia 20 de outubro de 2011, entrou para a história do clube. Não apenas pelo fato de ter sido a data em que a Fifa oficializou a futura arena como palco da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014. Para muitos corintianos, o significado do anúncio foi bem maior. Representou a garantia de que, finalmente, o sonho da casa própria deixaria o constrangedor universo das maquetes e se transformaria em realidade.

Desconfiado e cético depois de se sentir ludibriado por diversas promessas e anúncios de que o “Fielzão”, o “Corintião”, o “Cooperfiel” – ou qualquer outro nome que tenham atribuído à futura arena alvinegra – seria construído, mas que nunca saíram do papel, o torcedor precisava de um fato concreto para acreditar no “agora vai”. E a certeza veio nas palavras do secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke. “A abertura da Copa do Mundo do Brasil será em São Paulo”, anunciou. Foi como se os descrentes pensassem: “ufa! Agora parece que não tem volta. O estádio vai sair mesmo.”

“Foi assim que me senti. Quando jogava, cansei de ver eventos que serviam para anunciar um monte de maquetes”, relembra José Maria Rodrigues Alves, o “Super Zé”, que marcou época na lateral direita do Corinthians e da seleção brasileira durante a década de 70. “Agora com a Copa do Mundo sendo realizada aqui no Brasil, a diretoria soube aproveitar bem esse momento para colocar esse projeto na prática.”

O INÍCIO
Motivos não faltavam para que a nação corintiana reagisse com incredulidade. Afinal, desde 1953, quando a construção do estádio foi mencionada pela primeira vez – na época, os diretores estavam incomodados com o início das obras do Morumbi e publicaram na revista “Corinthians” a intenção de seguir no mesmo caminho do Tricolor – registrou-se uma sequência de infortúnios que serviria apenas para alimentar o arsenal de piadas e chacotas dos rivais.

O primeiro deles ocorreu em 1968. O então presidente Wadih Helu anunciou o projeto de ampliação e cobertura do estádio Alfredo Schürig, a Fazendinha, construída aos poucos em um terrenos comprado em 1926. A ideia era ampliá-la para 133.500 lugares. Durante os primeiros meses um sentimento de otimismo tomou conta dos diretores. Porém, não demorou muito para que se deparassem com um choque de realidade: de onde viria o dinheiro para bancar a obra?

A resposta veio no ano seguinte. Helu anunciou a criação do carnê “Corinthião”. O funcionamento era muito simples. O torcedor comprava o carnê, pagava prestações mensais e concorria ao sorteio de prêmios. O dinheiro arrecadado seria utilizado para erguer a arena. Não demorou muito para que a diretoria percebesse que o custo-benefício da proposta era negativo. Além disso, os sonhados investidores nunca apareceram.

OBSESSÃO E HISTÓRIA
O assunto estádio bombou de vez no Parque São Jorge durante a década de 70, com a chegada à presidência de Vicente Matheus. O folclórico presidente transformou a ideia de ter uma casa própria em obsessão de todos dentro do Parque São Jorge.

Em certo momento, a possibilidade de ter o estádio já não era suficiente. Em pleno regime militar, época na qual a grandiosidade de obras era utilizada para impressionar a população, Matheus queria ter o maior de todos. Assim, surgiu o projeto “Coringão”, que previa uma arena para 200 mil espectadores. Foi o início também da alegria dos construtores de maquetes. Várias foram montadas, de todos os tipos e desenhos futuristas, para alegria de palmeirenses, são-paulinos e santistas.

Matheus articulou de todas as formas. Em 1978, chegou a receber no clube a visita do então presidente da República general Ernesto Geisel, que participou da cerimônia na qual a prefeitura transferia ao Corinthians o terreno de Itaquera. Matheus não sabia, mas dava ali um importante passo na história da arena corintiana. É nessa área onde o estádio é construído atualmente. No início da década de 80, a oposição venceu a eleição e o projeto acabou abandonado.

TENTATIVAS E SUCESSO
O assunto só voltou com força a partir de 1993, quando Alberto Dualib assumiu a presidência. As três parcerias feitas em sua administração – Banco Excel, Hicks, Muse, Tate and Furst (HMTF) e Media Sport Investment (MSI) – apresentaram projetos, diga-se, maquetes, para o estádio. Todos naufragaram junto com as respectivos contratos com as empresas.

O sucesso ocorreu em 2010. O presidente Andrés Sanchez teve diante de si um cenário que os outros não tiveram: a realização de uma Copa do Mundo em São Paulo. Com boa articulação política, que envolveu a polêmica concessão de R$ 420 milhões em incentivos fiscais da Prefeitura, Sanchez conseguiu viabilizar o projeto e, para muitos, realizar o sonho da torcida corintiana.

PRÓXIMO PASSO:APRESENTAR-SE PARA O MUNDO

Depois de resolver o problema de ter ‘casa própria’, direção encara outro desafio histórico: a internacionalização da marca Corinthians

SÃO PAULO – Apesar de ainda faltarem dois anos para o estádio de Itaquera ficar pronto (a expectativa de conclusão é final de 2013), a diretoria do Corinthians não faz questão de esperar pela inauguração para considerar o projeto bem-sucedido. Tanto que já determinou o próximo passo, tão importante e esperado quanto a casa própria: a internacionalização da marca, que passa pela eficaz utilização da nova arena. A direção estima que, depois de pronto, o estádio seja responsável por receita de R$ 40 milhões/ano.

É verdade que as eleições estão marcadas para fevereiro e, embora a situação seja favorita, o cenário político no Parque São Jorge tornou-se instável após as recentes e polêmicas manifestações do presidente Andrés Sanchez em relação aos conselheiros do clube – os teria chamado de “câncer”. “Sem dúvida é o próximo passo (a internacionalização). Já temos uma linha de trabalho definida”, afirmou o diretor de marketing, Luiz Paulo Rosenberg.

Uma delas é explorar o potencial turístico do novo estádio. O simples fato de receber a abertura do Mundial, o que é considerado pelos responsáveis pela organização da Copa como o principal momento do evento por causa do fluxo de chefes de estado, autoridades e celebridades, dará projeção sem precedentes à arena de Itaquera. “Imaginem o quanto a marca Corinthians circulará pelo mundo”, afirmou Rosenberg. “O local se transformará em ponto turístico. E criaremos uma estrutura capaz de explorar esse poder de atração.”

O público a ser atingido é sempre o mesmo: a fiel torcida. “É como eu sempre digo: não queremos ter a maior torcida, queremos ter a melhor”, disse o especialista em marketing. “E o que a Fiel precisar de oferta de produtos e conforto, nós vamos oferecer”, diz Rosenberg.

O futebol será o carro-chefe deste projeto. E os corintianos que esperam assistir no local a vários shows musicais, melhor não terem grandes expectativas. Pelo menos no que depender da ideia de Rosenberg. “O estádio do Corinthians será um campo para futebol. Outros tipos de evento serão analisados com muito cuidado”, explicou.

Inspiração catalã. Há três anos, a diretoria corintiana segue uma espécie de cartilha. Trata-se do livro “A bola não entra por acaso”, escrito pelo espanhol Ferran Soriano, que traz no currículo o fato de ter sido um dos mais destacados dirigentes do Barcelona na última década. Entre vários temas, o cartola catalão fala sobre a importância de um estádio próprio para incrementar a receita de um clube e dá dicas quanto à internacionalização da marca.

Os dirigentes corintianos não gostam de falar em seguir recomendações, mas nunca negaram que usam o histórico de ações do Barcelona como referência. Alguns dos cartolas espanhóis já estiveram no Parque São Jorge para trocar ideias e experiências com os brasileiros. “Teve uma época que não via necessidade de ter um estádio. Mas o pessoal do Barcelona me convenceu de que isso é importante para o crescimento de um clube”, afirmou o presidente corintiano, Andrés Sanchez.

PESADELOS TAMBÉM MARCAM A HISTÓRIA

SÃO PAULO – O clima de oba oba diante da confirmação de que o Corinthians terá seu estádio não é unanimidade entre seus torcedores e sócios. Enquanto muitos deles se frustraram ao longo da história com as promessas que nunca se concretizavam, outros sofreram ainda mais e chegaram a ter prejuízo financeiro. É o caso do advogado Reinaldo Rinaldi, que em 1990, encantado com a projeto de ampliação da Fazendinha e do compromisso de que o time de futebol passaria a mandar seus jogos ali, comprou uma cadeira cativa no local.

A expectativa de Rinaldi era a mesma de tantos outros que resolveram fazer o mesmo investimento: curtir com a família e os amigos os jogos do time do coração em um estádio que seria modernizado e os receberia com conforto e segurança. Para tanto, cada torcedor interessado gastou NCz$ 110 mil (cruzeiros novos, a moeda da época). “Era um bom dinheiro. Tenho como referência que daria para comprar um carro popular”, lembrou o advogado.

Talvez o prejuízo de Rinaldi e seus amigos tenha sido até maior. De acordo com o conversor de valores do Banco Central (BC), o montante, atualizado, corresponde a R$ 36 mil. “Compramos em seis vezes de NCz$ 10 mil e, no final, ainda nos cobraram NCz$ 50 mil referentes à taxa de entrega do título de proprietário”, comentou. “Depois de tudo isso, nada aconteceu. O Corinthians nunca mais jogou ali, o estádio não foi ampliado e bem sei se minha cadeira está lá. Sou vítima de estelionato.”

Em fevereiro de 2008, Rinaldi, por meio do endereço eletrônico denominado “Fale com o presidente”, entrou em contato com a diretoria do clube para pedir esclarecimento sobre sua situação. A resposta foi sucinta: “… referente a cadeira cativa, a nova diretoria está pretendendo ativar o estádio para partidas contra adversários de pouca torcida.”

O advogado diz que ainda estuda a possibilidade de recorrer à Justiça. Antes disso, espera que o clube ofereça àqueles que foram lesados facilidades na aquisição de cadeiras e camarotes no novo estádio. “Tenho interesse. Espero que eles (dirigentes) tenham essa sensibilidade”, afirmou.

PRESSÃO
Rinaldi é apenas um entre os descontentes com o comportamento da diretoria corintiana desde o início da construção do estádio de Itaquera. No meio da semana, durante evento que reuniu presidentes de clubes paulistas, o corintiano Andrés Sanchez, irritado com o fato de o Conselho Deliberativo (CD) do clube solicitar documentos e esclarecimento em relação ao acordo para o obra, chamou o órgão de “câncer” e seus integrantes de “velhos”.

A manifestação de Sanchez causou indignação coletiva entre os conselheiros. Na sexta-feira, por meio de nota oficial, o presidente do CD, Carlos Senger, classificou as declarações do presidente da diretoria como “infelizes” e “grosseiras”. E foi além ao dizer que “demonstra um destempero emocional incompatível com o alto cargo que ocupa”.

Outro grupo de conselheiros, entre eles Antonio Roque Citadini e Rubens Gomes da Silva, redigiu manifesto no qual lamentam a arrogância e despreparo do atual presidente corintiano.

Itaquerão – Das promessas à Copa

1968: Corintião 1 – Idealizado pelo presidente Waldih Helu, projeot previa receber 133.500 pessoas. Inaugurou a era das maquetes

1979: Reforma na Fazendinha

1980: Carnê – ‘Corinthião’ visava arrecadar fundos para o novo estádio

1986: Mais uma maquete do projeto do estadio do Corinthians

2008: Filezão III – Nova concepção da Fazendinha. Obra de R$ 350 milhões

2010 – Itaquerão receberá 68 mil pessoas na abertura da Copa de 2014

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ICFUT – Leão confirma ida de Dagol ao Inter e pede respeito ao atacante

Fonte: lancenet

Técnico do São Paulo disse que conversou com jogador e quer vê-lo empenhado

Libertad x São Paulo - Dagoberto (Foto: Andres Stapff/Reuters) Dagoberto esteve em campo na eliminação para o Libertad (Foto: Andres Stapff/Reuters)

Após o empate deste domingo com o Vasco, Emerson Leão confirmou que Dagoberto já tem um pré-contrato assinado com o Internacional, como o LANCENET! havia publicado na última terça-feira. O anúncio foi feito quando o técnico falava sobre os problemas da equipe. Ele ainda revelou o teor de uma conversa com o atacante do Tricolor.

– Temos alguns problemas já definidos, como o caso do Dagoberto que assinou um pré-contrato com o Internacional. Eu conversei com ele, pedi para ele. Eu não sei quando termina o vínculo, mas ele vai terminar tudo com dignidade para ninguém possa falar nada – disse, em entrevista à TV Bandeirantes.

Na visão do treinador, o camisa 25 não está errado, já que a legislação brasileira permite aos atletas que assinem acordos com outros clubes seis meses antes do encerramento do atual vínculo.

Leão disse que não pode interferir no futuro do atleta, que pode deixar o São Paulo ao término do Brasileirão, mas enquanto ele estiver na equipe, vai exigir empenho máximo do atacante:

– Ele não fez nada errado, a lei permite. Agora, se quer algo a mais, uma antecipação, é com a diretoria. Eu vou exigir essa conduta.

Dagoberto não enfrentou o Vasco porque estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ele deve estar à disposição para o duelo com o Bahia, sábado, em Salvador.

ICFUT – Diretoria do Sport se reúne após derrota e demite PC Gusmão

Fonte: ig

Treinador trabalhou no clube durante 16 rodadadas da Série B, mas não resistiu à derrota no clássico contra o Náutico

Foto: Futura Press

PC Gusmão deixa a direção do Sport

PC Gusmão não é mais técnico do Sport. Após a derrota no Clássico dos Clássicos diante do Náutico, neste último sábado, por 2 a 0, a diretoria do clube demitiu o treinador e sua comissão técnica. O time será comandado no restante da Série B pelo interino Mazola Júnior.

A derrota foi a sexta de PC Gusmão nas 16 partidas disputadas no comando do Sport. Com uma péssima sequência de resultados – cinco derrotas em oito jogos – o time rubro-negro deixou o G-4 da Série B, caindo para o oitavo lugar, com 48 pontos.

A demissão foi anunciada pelo presidente do clube, Gustavo Dubeux, através de um comunicado no site oficial da equipe. Além de PC Gusmão, seus auxiliares Jorginho Sotter e Franco Rafael foram dispensados.

Mazola Júnior já comandou o Sport em 11 duelos pela temporada 2011 desta Série B e treinará o time até o final da competição. O Sport está três pontos atrás do Americana, quarto colocado na competição, e terá pela frente o Boa Esporte na próxima rodada.

ICFUT – Neymar dá pontapé inicial em duelo entre Henry e Beckham

Fonte: lancenet

Convite partiu do New York Red Bull, time de mesmo patrocinador da Joia, que perdeu por 1 a 0 para os Los Angeles Galaxy

Neymar (Foto: Divulgação) Neymar deu o pontapé inicial da partida entre New York Red Bull e Los Angeles (Foto: Divulgação)

Neymar deu o pontapé inicial da partida entre New York Red Bull, time do francês Thierry Henry (à direita na foto), e Los Angeles Galaxy, do inglês David Beckham e do americano Landon Donovan (à esquerda na foto). O jogador foi anunciado no sistema de som da Red Bull Arena como "Superestrela".
A partida, que teve uma pequena confusão no final, terminou 1 a 0 para o LA Galaxy, válida pelas quartas de final da Liga Norte-Americana, neste domingo, nos Estados Unidos. O convite para participar do jogo partiu da Red Bull, patrocinadora pessoal de Neymar.
– Foi uma satisfação muito grande receber esse convite, é mais uma forma de reconhecimento no exterior pelo trabalho que estamos fazendo no Brasil – comemorou a Joia.

Neymar e Beckham juntos (Foto: Divulgação)

– O Henry é um jogador que acompanho há muito tempo, e que teve passagens fantásticas principalmente no Barcelona e no Arsenal, além é claro da seleção francesa. É um jogador que tem um estilo um pouco diferente do meu, jogando mais centralizado, mas que por isso mesmo é um dos grandes artilheiros do futebol mundial – completou.
A volta do craque ao Brasil está prevista para esta segunda-feira. De folga até quarta, o camisa 11 só retornará aos treinamentos na próxima quinta-feira, no CT Rei Pelé.

ICFUT–BRASILEIRÃO SÉRIE A: Resultados do fim de semana, Gols e Classificação

Resultados

29/10/2011 18:00 (Saba) Ceará 1 x 2 Fluminense Presidente Vargas-CE
29/10/2011 18:00 (Saba) Botafogo-RJ 1 x 0 Cruzeiro Engenhão
29/10/2011 18:00 (Saba) Santos 4 x 1 Atlético-PR Pacaembu
30/10/2011 16:00 (Dom) Grêmio 4 x 2 Flamengo Olímpico
30/10/2011 16:00 (Dom) Figueirense 2 x 1 Bahia Orlando Scarpelli
30/10/2011 16:00 (Dom) Vasco 0 x 0 São Paulo São Januário
30/10/2011 16:00 (Dom) Corinthians 2 x 1 Avaí Pacaembu
30/10/2011 18:00 (Dom) Atlético-GO 0 x 1 Internacional-RS Serra Dourada
30/10/2011 18:00 (Dom) Coritiba 3 x 1 América-MG Couto Pereira
30/10/2011 18:00 (Dom) Atlético-MG 2 x 1 Palmeiras Arena do Jacaré

 

Gols

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Classificação

  Clube PG JG VI EM DE GP GC SG %A
1  Corinthians-SP 58 32 17 7 8 46 32 14 60.4
2  Vasco da Gama-RJ 58 32 16 10 6 49 35 14 60.4
3  Botafogo-RJ 55 32 16 7 9 49 37 12 57.3
4  Fluminense-RJ 53 32 17 2 13 46 41 5 55.2
5  Flamengo-RJ 52 32 13 13 6 52 43 9 54.2
6  Internacional-RS 51 32 13 12 7 52 38 14 53.1
7  São Paulo-SP 50 32 13 11 8 45 38 7 52.1
8  Figueirense-SC 50 32 13 11 8 42 38 4 52.1
9  Grêmio-RS 46 32 13 7 12 40 42 -2 47.9
10  Santos-SP 45 32 13 6 13 47 46 1 46.9
11  Coritiba-PR 45 32 12 9 11 50 38 12 46.9
12  Atlético-GO 42 32 11 9 12 41 38 3 43.8
13  Palmeiras-SP 41 32 9 14 9 37 34 3 42.7
14  Atlético-MG 36 32 10 6 16 39 49 -10 37.5
15  Bahia-BA 36 32 8 12 12 35 41 -6 37.5
16  Cruzeiro-MG 34 32 9 7 16 37 42 -5 35.4
17  Ceará-CE 32 32 8 8 16 37 54 -17 33.3
18  Atlético-PR 31 32 7 10 15 31 49 -18 32.3
19  Avaí-SC 29 32 7 8 17 43 67 -24 30.2
20  América-MG 25 32 4 13 15 41 57 -16 26.0
Santos e Vasco foram campeões respectivamente da libertadores 2011 e da Copa Brasil
LegendaPG – Pontos Ganhos | JG – Jogos Disputados | VI – Vitórias | EM – Empates
DE – Derrotas | GP – Gols Pró | GC – Gols Contra | SG – Saldo de Gols
%A – Porcentual de Aproveitamento de Pontos


 
 
Classificados à Libertadores
 
 
Classificado à Pré-Libertadores
 
 
Classificados à Sul-Americana
 
 
Rebaixados à Série B
 
 
Campeões da Libertadores 2011 e Copa Brasil

ICFUT–BRASILEIRÃO SÉRIE B: Resultados, Resumo da rodada e Classificação

Resultados

29/10/2011 16:20 (Saba) Bragantino 1 x 1 Icasa Nabi Abi Chedid
29/10/2011 16:20 (Saba) Boa-MG 1 x 2 Vitória-BA Dilzon Melo
29/10/2011 16:20 (Saba) Paraná 2 x 2 São Caetano Durival de Brito
29/10/2011 16:20 (Saba) ABC-RN 1 x 1 ASA-AL Frasqueirão
29/10/2011 16:20 (Saba) Náutico 2 x 0 Sport Recife Aflitos

 

Resumo da rodada

Fonte: futebolinterior

Náutico quase lá, Braga decepciona e Vitória de primeira!

O Timbu fica mais próximo da elite, após bater arquirrival Sport, nos Aflitos

Campinas, SP, 29 (AFI) – A reta final do Campeonato Brasileiro da Série B está empolgante e mais um time colocou “um pé” na elite nacional de 2012. Na tarde deste sábado, o Náutico venceu “Clássico dos Clássicos” contra o Sport e abriu seis pontos do quinto colocado. Também na luta pelo acesso, o Bragantino fez feio e o Vitória conquistou resultado de quem vai subir.

No principal jogo do dia, o Náutico soube aproveitar as oportunidades e venceu o Sport, por 2 a 0, nos Aflitos, em Recife. O resultado complicou de vez as chances do Leão de chegar ao acesso, já que ficou estacionado com os 48 pontos, agora, na oitava colocação, chegando a sua segunda derrota seguida, – no último sábado perdeu para o Goiás, por 1 a 0. Com isto, o cargo do técnico PC Gusmão fica muito ameaçado, já que dos últimos 21 pontos, conquistou apenas cinco.

Por sua vez, o Náutico chegou aos 56 pontos, encostou na Ponte Preta, vice-líder, com 57 e precisa de mais sete pontos para confirmar o acesso ao Brasileirão. Na história dos confrontos, o Timbu segue perdendo, já que tem apenas 172 vitórias, contra 192 vitórias do Sport e 139 empates.

Vitória de primeira!
Quem compareceu ao Estádio do Melão, em Varginha, viu uma “coisa de outro mundo”. Em plena “Terra do ET”, o Vitória conseguiu um feito de “outro planeta”. Após ser pressionado em quase todo o jogo, o Leão bateu o Boa Esporte, por 2 a 1, na tarde deste sábado, e deu um importante passo na briga pelo acesso.
Esta foi a segunda vitória consecutiva do clube baiano, que encostou de vez no G4. Após superar o “bombardeio” do concorrente direto, os rubro-negros chegaram aos 50 pontos, na quinta colocação. Em compensação, o time mineiro vai ficando cada vez mais disntante, já que está na nona colocação, com 47 pontos. Faltando cinco rodadas, precisará manter uma campanha quase perfeita para subir.

Que fase, Braga!
O Bragantino foi a grande decepção do dia ao empatar com o Icasa, por 1 a 1, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Lincom (foto abaixo) marcou mais um e assumiu a artilharia da competição ao lado de Kieza, do Náutico, com 18 gols.
Com o resultado o Massa Bruta chegou aos 49 pontos e caiu para a sexta colocação. Já o Icasa seguiu na zona de rebaixamento, na 17ª posição, mesmo tendo atingido os 40 pontos.

O sonho acabou?
Se o Paraná ainda sonhava com o acesso, com o empate por 2 a 2, em Curitiba, com o São Caetano, as chances ficaram remotas. Distância para o primeiro clube no G4 do campeonato é de seis pontos. Enquanto Hernane e Marinho balançaram as redes para os paranaenses, Augusto Recife e Antônio Flávio fizeram para os paulistas.
Com o empate em casa, o Paraná chegou aos 45 pontos e agora aparece na 11.ª posição da Série B – seis pontos atrás do Americana, quinto, com 51 pontos. O São Caetano, cada vez mais distante da zona de rebaixamento, agora tem 44 e é o 13.º – quatro pontos a frente do Icasa. Os paulistas chegaram ao décimo jogo de invencibilidade, sendo cinco vitória e cinco empates, e não perderam sob a batuta de Márcio Araújo.

Medo demais…
Com medo do rebaixamento, ABC e ASA foram cautelosos ao extremo e não mereceriam melhor resultado do que o empate, por 1 a 1, no Estádio Frasqueirão. O resultado deixou os rivais nordestinos bem perto da zona de perigo. O ABC tem 43 pontos, em 15.º lugar, uma posição na frente do ASA, com 42 pontos – dois a mais do que o Icasa – 17.º e primeiro time que aparece na zona de queda.

Além da ameaça do rebaixamento, os dois times vinham de derrotas na rodada anterior. O ABC foi goleado pelo São Caetano, em São Paulo, por 4 a 0, enquanto o ASA caiu em seu estádio diante do Salgueiro, por 1 a 0.

Classificação

  Clube PG JG VI EM DE GP GC SG %A
1  Portuguesa-SP 70 33 20 10 3 70 34 36 70.7
2  Ponte Preta-SP 57 33 16 9 8 55 39 16 57.6
3  Náutico-PE 56 33 15 11 7 44 35 9 56.6
4  Americana-SP 51 33 14 9 10 37 37 0 51.5
5  Vitória-BA 50 33 14 8 11 50 43 7 50.5
6  Bragantino-SP 49 33 13 10 10 54 49 5 49.5
7  Criciúma-SC 49 33 13 10 10 39 35 4 49.5
8  Sport-PE 48 33 13 9 11 48 41 7 48.5
9  Boa Esporte-MG 47 33 13 8 12 35 31 4 47.5
10  Goiás-GO 45 33 14 3 16 47 49 -2 45.5
11  Paraná-PR 45 33 12 9 12 43 39 4 45.5
12  Grêmio Barueri-SP 44 33 12 8 13 41 46 -5 44.4
13  São Caetano-SP 44 33 10 14 9 53 47 6 44.4
14  Guarani-SP 43 33 12 7 14 43 42 1 43.4
15  ABC-RN 43 33 10 13 10 41 45 -4 43.4
16  ASA-AL 42 33 11 9 13 38 48 -10 42.4
17  Icasa-CE 40 33 9 13 11 49 50 -1 40.4
18  Vila Nova-GO 31 33 7 10 16 29 43 -14 31.3
19  Salgueiro-PE 29 33 8 5 20 29 50 -21 29.3
20  Duque de Caxias-RJ 15 33 2 9 22 27 69 -42 15.2
LegendaPG – Pontos Ganhos | JG – Jogos Disputados | VI – Vitórias | EM – Empates
DE – Derrotas | GP – Gols Pró | GC – Gols Contra | SG – Saldo de Gols
%A – Porcentual de Aproveitamento de Pontos


 
 
Acesso à Série A de 2012
 
 
Rebaixados à Série C de 2012