ICFUT–Clássico São Paulo x Palmeiras

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Fonte: gazetaesportiva.net

Kleber e Dagoberto viram esperança no clássico

Kleber e Dagoberto nunca tiveram como característica o posicionamento centralizado na área. Ambos se destacaram na carreira pelas jogadas pelos lados do campo, servindo a um centroavante de ofício. Porém, por necessidade de Palmeiras e São Paulo, os dois mudaram de estilo nesta temporada.

Enquanto Luiz Felipe Scolari tem dificuldade em encontrar um goleador nato para o Verdão, o Gladiador se firmou como referência ofensiva, mas amarga agora seu pior jejum de 2011. Já Dagoberto era apontado como o parceiro ideal para fazer assistências a Luis Fabiano, o que ficou inviável pelos problemas clínicos do camisa 9 são-paulino.

Com isso, os dois carregam a responsabilidade de gols no clássico deste domingo, às 16 horas (de Brasília), no estádio do Morumbi. A missão deles é recolocar seus respectivos times no caminho das vitórias neste Campeonato Brasileiro.

Fotomontagem Gazeta Press

Fonte: lancenet

No São Paulo, Rivaldo vai disputar primeiro clássico como titular

Até hoje, dos cinco clássico do ano, meia esteve em campo por apenas 33 minutos. No Choque-Rei, vai sair jogando

Rivaldo (Foto: Edson Lopes Jr) Enfim, Rivaldo vai começar um clássico pelo São Paulo (Foto: Edson Lopes Jr)

Desde que chegou ao São Paulo, Rivaldo ainda não sabe o que é iniciar um clássico como titular. Diante do Palmeiras, vai ter a primeira chance. A oportunidade chega justamente contra quem o lançou para o futebol mundial e que, antes de acertar com o Tricolor, era declaradamente o clube de São Paulo que ele expressava maior carinho e vontade de um dia voltar a jogar.

Mas o destino fez com que, no início deste ano, o camisa 10 fosse parar no Morumbi. Luis Felipe Scolari não quis o meia no Alviverde, mas o Rogério Ceni e o coordenador técnico Milton Cruz convenceram a diretoria tricolor de que Rivaldo, como ele mesmo gosta de dizer, tinha muita lenha para queimar nos gramados.

– Para mim vai ser importante (jogar o clássico). Não sei o que o treinador vai decidir, se vou ou não ser titular. Mas minha expectativa de ajudar é grande. É um jogo de seis pontos, que podemos deixar eles bem atrás. Vai ser legal jogar. Se tiver essa chance, vai ser bom – afirmou Rivaldo, logo após empate em 1 a 1 com o América-MG.

– Não tenho nada contra o Felipão. Para mim, é uma grande pessoa, que me levou para o Mundial, para o Usbequistão e sou grato a ele – finalizou.

Em cinco clássicos este ano, Rivaldo entrou em três. No primeiro, contra o Santos, tinha sido anunciado poucos dias antes, então acabou fora. Depois, estava à diposição, mas só jogou três minutos na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, 21 minutos na derrota para o Santos por 2 a 0 e nove no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, este já pelo Brasileirão. São apenas 33 minutos em campo contra os principais rivais regionais.

Diante do Palmeiras, neste domingo, o camisa 10 vai ter a primeira oportunidade de iniciar um confronto. O jogador anda com moral com Adilson Batista, que assumiu após a saída de Carpegiani e, após dois duelos de Rivaldo com o interino Milton Cruz, o manteve no time.

Henrique tenta reviver passado glorioso pelo Verdão

Em seu primeiro clássico após o retorno, zagueiro tenta recuperar as vitórias de 2008. Ele ainda não venceu neste ano

Apresentação Henrique (Foto: Eduardo Viana) Henrique atuou nas últimas cinco partidas. Foram quatro como titular (Foto: Eduardo Viana)

Se tem um jogador do Palmeiras que guarda boas lembranças de duelos contra o São Paulo, esse é o zagueiro Henrique. De volta ao clube após uma passagem pelo futebol europeu, o defensor vai disputar o primeiro clássico desde o retorno neste domingo. Quem sabe ele não consegue repetir as façanhas de 2008 diante do mesmo adversário.

Após um longo esforço da diretoria, o camisa 3 chegou ao Verdão como o principal reforço para a disputa do Brasileirão. Tanto empenho na negociação tem uma explicação. Apesar da curta passagem anterior em 2008, o palmeirense deixou uma boa impressão. Se não bastasse, conquistou o título Paulista com grandes resultados contra os principais rivais, principalmente diante dos são-paulinos.

Pelo Alviverde em 2008, Henrique enfrentou Corinthians e São Paulo (três vezes). Nesses compromissos, foram três vitórias e somente uma derrota, justamente para o adversário de hoje. Mesmo assim, tal resultado não prejudicou tanto, já que o duelo seguinte, o Palmeiras se recuperou e se garantiu na final do estadual, contra a Ponte Preta.

Mas se tem um bom retrospecto nos jogos importantes, o camisa 3 não passa por uma boa fase atualmente. Dentro de campo, até teve uma evolução em suas atuações após um começo abaixo do esperado pela falta de ritmo (ele ficou mais de um mês parado por causa das férias). O problema são os resultados.

Desde sua estreia, dia 3 de agosto, no empate em 1 a 1 com o Coritiba, no Couto Pereira, o zagueiro não sabe o que é vencer. Em cinco partidas, foram três igualdades e duas derrotas.

– Quando cheguei ao clube em 2008, foi assim também nos meus primeiros jogos. Tomara que acabe com isso. Estamos jogando bem, espero fazer um bom jogo e acabar com isso – declarou o defensor palmeirense.

Se em sua primeira passagem Henrique se recuperou após um começo instável e deixou o Verdão com um conquista, chegou a hora de repetir isso em 2011. E nada melhor do que começar isso em um clássico.

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