Por Silvana – Dagoberto toma remédio proibido e deve ficar fora contra Ceará

Atacante aguarda definição, mas é provável baixa; ataque treinou com Fernandão e Ricardo Oliveira

Fonte:  Terra Esporte

O atacante Dagoberto está afastado do treino com o restante do elenco do São Paulo na manhã desta sexta-feira, e deve ficar fora do jogo contra o Ceará, domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O departamento médico do clube ainda está decidindo se o atleta será liberado para a partida, mas a tendência é que o atleta não seja aproveitado.

Dagoberto sofreu uma forte gripe no início da semana e chegou a ficar fora do treino de terça-feira. Por isso, o jogador tomou por conta própria um medicamento, que não teve o nome anunciado pelos são-paulinos. O remédio é proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada), mas o departamento médico ainda não sabe se a substância ainda seria detectada no domingo.

“Como ele usou, só estamos vendo o tempo que leva para a substãncia não surtir mais efeito, mas existe uma possibilidade razoável de ele não viajar para Fortaleza”, explicou o médico do clube, José Sanchez. “Acho que ele não quis incomodar, e aí acabou não consultando. Então, deve ter tomado a medicação por alguma outra indicação”, completou.

O médico não especificou em que dia o jogador tomou a medicação. Ele, no entanto, assumiu a responsabilidade pela atitude do jogador, mesmo afirmando que os jogadores são orientados a não ingerir qualquer substância sem orientação. “Eu que tenho de monitorar isso, e acabamos criando um problemão para a equipe, pois sabemos da importância do Dagoberto para nosso time”, disse.

Sem o atacante, Paulo César Carpegiani realizou um coletivo em outro gramado no CT da Barra Funda. Assim, Fernandão assumiu a condição de titular, ao lado de Ricardo Oliveira.

O São Paulo treinou com Rogério Ceni; Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Lucas e Fernandinho; Fernandão e Ricardo Oliveira.

ICFUT – Valdívia apimenta clássico paulista: “quero jogar, mesmo se estiver manco”

O meia chileno Valdívia, grande surpresa do Palmeiras no jogo pela Sul-Americana, que encarar o rival

Fonte: Futebol Interior

São Paulo, SP, 21 (AFI) – O Palmeiras completou um mês sem derrotas após a vitória diante do Universitário Sucre, por 3 a 1, na última quarta-feira, quando assegurou vaga nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Agora, para seguir com a invencibilidade, o Verdão terá pela frente o clássico paulista diante do rival Corinthians, domingo, às 16 horas, no Pacaembu, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“É um jogo que ninguém quer ficar de fora. Eu quero estar em campo até se estiver manco ou com dor. Todo palmeirense valoriza esse clássico e a vontade é enorme de jogar”, disse o meia por meio do site oficial do clube paulista.

Valdivia sofreu uma lesão na coxa esquerda e tinha previsão de retorno aos gramados num prazo de 10 a 15 dias, mas surpreendeu até mesmo os médicos do clube e jogou os 90 minutos da classificação alviverde na Sul-Americana. O jogador fez questão de agradecer pelo empenho do departamento médico do Palmeiras.

“O departamento médico e de fisioterapia do clube estão de parabéns. Eu estava com algumas dores, isso é fato, mas eram suportáveis. Fiz diversos testes e me senti preparado para jogar. Não era um risco. Felizmente, consegui ajudar meus companheiros e atingimos nosso objetivo”, afirmou o camisa 10.

O Palmeiras está nas quartas-de-final da Sul-Americana e encara o Atlético-MG. No Brasileirão, o clube ocupa a décima colocação, com 44 pontos, mas está na luta por uma vaga na Copa Libertadores de 2011.

Confira!

 

ICFUT – GIRO PELO FUTEBOL

Fonte: Futebol Interior

Por Zé Reis – Marcelo Lomba considera clássico com o Vasco especial para sua vida

Grande parte da família do goleiro torce para o Vasco

Fonte: Lancenet

Com grande parte da família vascaína, o goleiro do Flamengo Marcelo Lomba conhece muito bem a rivalidade deste que é considerado um dos maiores clássicos do Brasil. Desde pequeno, o arqueiro se acostumou com as brincadeiras e provocações de seus familiares. Por isso, o jogo deste domingo no Engenhão é considerado pelo goleiro mais do que especial.

– O Vasco é realmente um rival que está sempre presente em minha vida. Sou Flamengo, vim para cá com 13 anos, conheci roupeiros, torcedores, jogadores e meu maior sonho é me tornar ídolo deste clube. As brincadeiras, rivalidades, ficam mais entre os meus familiares mesmo. Meu pai brincando com meus tios, meus primos brincando comigo, é uma rivalidade gostosa. Por isso tudo, para mim, esse é um clássico ainda mais especial – disse o goleiro rubro-negro.

A rivalidade em casa não é o único motivo para o camisa 29 do Flamengo ter um gostinho a mais para fechar o gol no domingo e ajudar o Fla na tão sonhada arrancada. O goleiro, como profissional, enfrentou o Vasco em apenas duas oportunidades e, curiosamente, nas duas o jogo terminou empatado. A primeiraemsua estreia, em 2007 , 2 a 2, e a outra neste ano, 0 a 0.

Se não bastassem todos estes fatos ligados ao rival, o grande título do jogador como titular rubro-negro também aconteceu contra o Vasco. Em 2005, o goleiro foi campeão carioca de juniores ao vencer o time de São Januário em uma final que ainda está na memória de Lomba.

– Lembro desse jogo muito bem. Foi uma partida muito difícil, a equipe deles era muito boa, mas conseguimos ser campeões. Enfrentei o Vasco na base inúmeras vezes, venci alguns jogos e perdi outros, sempre partidas especiais. Acredito que o saldo para mim foi positivo, pois venci mais – disse o goleiro com um sorriso no rosto.

Por Éder – Berna, Thiaguinho e Rodriguinho assumem a responsabilidade no Flu

Com a ausência dos medalhões, coadjuvantes são a arma do Tricolor contra o Atlético-PR

Fonte: Lancenet

No longa-metragem tricolor do Campeonato Brasileiro, Fred, Deco e Emerson eram tidos como protagonistas. Porém, como um belo filme de drama, justamente eles encontram-se feridos. E, se na história do cinema, muitos foram os atores que se consagraram nos papéis de coadjuvantes, cabe agora ao goleiro Ricardo Berna, ao lateral-direito Thiaguinho e ao atacante Rodriguinho provar que têm potencial para ajudar o Fluminense a levar o “Oscar”.

Berna, por exemplo, ressurgiu tal qual uma fênix. Relegado ao posto de terceiro goleiro, parecia que não mais teria oportunidade, vide o fato de que, no fim do ano, seu contrato se encerra. Entretanto, sempre muito dedicado nas atividades, ganhou a vaga nos treinamentos. Agora, garante estar preparado para qualquer tipo de cobrança.

– O profissional que não sabe lidar com críticas não vai render bem. Se souber ouvir vai só crescer. É com esse espírito que procuro entrar sempre e quando o campeonato acabar lembrarei das críticas, dos elogios e das partidas que fiz – disse Ricardo Berna.

Thiaguinho também esteve na berlinda. Por bem pouco não foi emprestado ao Náutico. Acabou ficando a pedido de Muricy. Agora, com a suspensão de Mariano e a lesão de Marquinhos, terá a chance de provar mais uma vez que pode ser aproveitado entre os titulares:

– Tenho de fazer o papel do Mariano, mas não ser igual a ele. Vou procurar fazer o meu trabalho.

E se neste momento vale até superstição, nunca é demais lembrar que Rodriguinho, que volta no lugar de Emerson, costuma se dar bem contra adversários que vestem vermelho e preto. Nas duas vezes em que enfrentou o rival Flamengo, balançou a rede três vezes.

Portanto, que os holofotes se voltem para os coadjuvantes!

Por Silvana – Carpegiani é, sim, o professor do São Paulo!

Mesmo sem gostar do rótulo, Carpegiani se mostra professor em treinos, dá aulas e já tem seus melhores e piores alunos

Fonte: Lancenet

Bom-dia, professor. Nem adianta cumprimentar Carpegiani assim. O treinador, mesmo com quase 30 anos à frente de equipes de futebol, não aceita o rótulo, comum na gíria dos jogadores. Apesar de rechaçar a nomenclatura, nas atitudes ele faz totalmente o contrário.

Na última quinta-feira o comandante chegou a 18 dias de trabalho. Neles, não se cansou de parar treinos, dar instruções, conversar, gesticular… Carpegiani dá verdadeiras aulas no dia-a-dia do CT da Barra Funda.

– Não gosto nem que os jogadores me chamem assim. Já avisei para eles – afirmou o treinador, certa vez, ao ser chamado de professor por um jornalista em entrevista.

As aulas do comandante têm alguns motivos. O Tricolor está jogando com uma nova formação, sendo mais ousado. Além disso, muitos garotos foram recém-promovidos ao profissional, então precisam de uma atenção especial. Em sua “sala”, Carpegiani também teve de motivar alguns alunos. Caso clássico é o de Dagoberto, antes pouco aproveitado, mas que hoje é um dos destaques do time na nova fase.

Os ensinamentos e conselhos do treinador não param por aí. Sempre solícito, Carpa também faz questão de explicar aos jornalistas suas decisões em relação à equipe. Didático, chega até a dizer que está exagerando, por dar muitos detalhes.

Em campo, 100% de aproveitamento em três partidas como resultado. Na avaliação de cada jogador, as médias variam. Ricardo Oliveira, por exemplo, tem sido um pupilo exemplar, digno das melhores notas. O atacante, em duas partidas, fez três gols e ainda deu duas assistências. Além disso, se mostra um dos líderes do grupo. Já Richarlyson, antes prestigiado, perdeu espaço após expulsão (veja mais no quadro da próxima página). Ele, por enquanto, está em recuperação.

As aulas vão continuar. Resta saber quem serão os melhores alunos.

A opinião dos jogadores sobre Carpegian

Xandão – Zagueiro

“É uma questão de respeito chamá-lo de professor, mas ele já declarou abertamente que não gosta. É questão de adaptação”

Fernandinho- Atacante

“Ele é muito bom treinador e entende de futebol. Conversa com os jogadores, sabe ouvir. Está sendo um bom momento”

Dagoberto – Atacante

“Paulo está passando uma filosofia legal e todo mundo está muito bem. Ele me ajudou e, dentro de campo, estou conseguindo ir bem”

Rodrigo Souto – Volante

“O treino é chato de fazer, mas importante para o posicionamento. Quando chegar dentro de campo, nós vamos fazer tudo sem pensar”

 

A ‘sala’ de Carpegiani

Aprovados

Rogério Ceni
Capitão, confidente e decisivo em campo. Continua em alta.

Dagoberto
Três gols em dois jogos.

Ricardo Oliveira
Três gols em dois jogos.

Alex Silva
Destaque da defesa, é homem de confiança do setor.

Carlinhos
Agora titular, ganhou moral com o técnico e vai jogar novamente.

Na média

Rodrigo Souto
Tem se mantido titular, mas sem tanto destaque. Eficiente.

Jean
Firmou-se como lateral-direito e chegou até a anotar um gol.

Fernandinho
Já fez um gol e se firmou como titular. Está crescendo no time.

Lucas
Tem a confiança do treinador e é a grande aposta dele entre os garotos da base.

Em avaliação

Richarlyson
Estava com moral. Expulso, está baixa.

Fernandão
Segue no banco, mas o treinador gosta do futebol do atacante.

Miranda
Titular, segue muito instável nos jogos.

Casemiro
Antes titular, perdeu a vaga para Carlinhos.

Diogo
Começou titular, mas depois perdeu a vaga.

Por Rogerinho – Diego Souza: ‘Foi um ano conturbado para mim até agora’

Meia não teve um bom ano e projeta um recomeço em 2011. Antes, quer tirar o Galo da degola

Fonte: Lancenet

Há exatamente um ano, Diego Souza vivia uma realidade um pouco diferente da atual. Havia se reintegrado ao Palmeiras, depois de participar de dois jogos da Seleção Brasileira do técnico Dunga, e liderava o Verdão, na época o líder, na tentativa do penta no Brasileirão-09.

Terminar o ano com a inédita conquista e conseguir uma vaga entre os relacionados do treinador foi o cenário ideal traçado pelo meio-de-campo para o fim de 2009. Mas não foi isso o que aconteceu.

Ao contrário.

Diego Souza sentiu, na pele, que o futebol dá voltas. Primeiro, perdeu o Brasileirão que parecia ganho e nem sequer conseguiu uma vaga na Libertadores para o Palmeiras. Aliado a isso, foi esquecido por Dunga na Seleção.

Neste ano, novo tsunami na sua carreira. Fracasso no Paulistão, más atuações e briga com a torcida do Palmeiras, ao ser substituído na vitória (1 a 0) sobre o Atlético-GO, pela Copa do Brasil.

A ofensa aos torcedores foi o ato final da sua passagem de dois anos e meio pelo Verdão. A próxima parada? O Atlético-MG, que investiu alto na sua contratação – cerca de R$ 6,5 milhões.

Outra vez o cenário parecia ideal. Vanderlei Luxemburgo no comando, um elenco recheado de bons jogadores, como Ricardinho, Diego Tardelli e Obina, e o período da Copa para ele ganhar preparo.

Mas, de novo, nada foi como o esperado. Estreia antes do prazo, derrotas em série, Galo na zona da degola e demissão do treinador.

Depois de tanta coisa ruim (xô, zica!), Diego Souza espera, enfim, mudar a sua sorte. O primeiro objetivo? Tirar o Atlético das últimas posições. Depois disso, quer adquirir a melhor forma para tentar fazer 2011 um ano diferente.

– É só isso o que eu quero – diz.

Acompanhe abaixo trechos da entrevista exclusiva com o melhor jogador do Brasileirão-09.

Você também pode assistir na TV L!, ao acessar o LANCENET!.

LANCENET!: Qual análise você faz do momento atual com relação ao que viveu em 2009?
Diego Souza: Penso bastante nessa realidade, mas não posso ficar com isso na cabeça, até porque é preciso analisar tudo. Este ano foi conturbado para mim, tive um primeiro semestre de cobranças (da torcida) no Palmeiras, fiquei dois meses sem jogar, com o Brasileirão pegando fogo. Aí cheguei ao Atlético-MG e houve uma precipitação para eu jogar, fiz poucos trabalhos físicos e tive de estrear, por causa da situação ruim. Agora, só quero tirar a equipe dessa situação, para recomeçar em 2011.

LNET!: Fazia alguma coisa diferente?
DS: Eu estava relacionado e treinava antes dos jogos, para tentar acelerar a preparação física. E aí acabava, no fim do dia, entrando em alguns desses jogos. Eu sou um jogador grande, pesado, tenho de estar bem fisicamente e com mobilidade para render o esperado. Sou um atleta de força, de espaço curto.

LNET!: E este momento do time?
DS: Estamos passando por um momento difícil, vivi isso no Flamengo em 2005, só conseguimos escapar da zona de rebaixamento nas rodadas finais, parecia que tudo dava errado. E aqui acho que não vai ser diferente. Acho que vamos escapar, nosso momento é bem diferente de antes, o time está ganhando confiança e está crescendo, enquanto outras equipes estão caindo.

LNET!: Mas isso desgasta, não é?
DS: Desgasta muito, não só o corpo, mas a cabeça também, porque cada jogo vira uma final. Tem de jogar no erro zero, não relaxar nunca. Mas acho que o time vive uma fase legal. Já nos acostumamos com a zona de rebaixamento e isso ajuda para tentar sair. Outros times jogam com pressão por isso ser um fato novo.

LNET!: Dentro deste contexto, porque Luxemburgo não deu certo?
DS: Vanderlei viveu a sua carreira dirigindo times em busca de títulos, lutando por conquistas, sempre da metade da tabela para cima, com jogadores sempre com confiança. E aqui foi uma situação diferente, ele tentando tirar o time dessa situação, e não estava conseguindo. A equipe tendo um tropeço atrás do outro, e o jeito dele trabalhar era um jeito de quem trabalha com equipes que sempre estão brigando do meio da tabela para cima.

LNET!: Tiveram algum problema?
DS: Nada disso, a situação foi difícil para mim, para ele e para o grupo inteiro. Não conseguimos tirar o time dessa situação, e (Alexandre) Kalil (presidente do Atlético-MG) achou melhor trocar. Essas situações são normais dentro do futebol. Mas não houve problema algum entre a gente, sempre tentei ajudá-lo para tirar o time dessa situação.

LNET!: E o que você pode falar desse período com Dorival Júnior?
DS: Houve uma mudança na maneira de jogar do time todo, não só a minha. Dorival gosta que os meias joguem mais centralizados, e não tanto pelos lados do campo. E isso ajuda, porque você fica mais próximo dos atacantes, e mais perto do gol. Eu caía mais pelos lados do campo, me desgastava mais e não fazia jogadas agudas de gol. E até acabava perdendo a bola… Agora, quando recebo a bola na entrada da área, você está bem, inteiro e consegue fazer as jogadas ofensivas.

LNET!: Pelos elogios que você está fazendo a Dorival, o que achou daquela situação com Neymar?
DS: Dorival não merece aquilo que aconteceu. É uma pessoa do bem, que conversa com todo mundo, é profissional, duro, e cobra quando tem de cobrar. Mas é uma pessoa fantástica, mesmo em pouco tempo de convívio aqui no Atlético-MG.

LNET!: E o que acha sobre o jogador curtir a noite, depois dos jogos fora de casa? O Palmeiras viveu esse problema no Brasileirão (com o técnico Antonio Carlos) e foi esse um dos motivos que desgastaram a relação de Dorival no Santos.
DS: Quando um jogador sai, ele sai porque o técnico liberou, junto com a diretoria. Existe um horário para você voltar e, a partir dali, faz o que bem entender. Jogador não dorme cedo depois dos jogos, a gente fica naquela adrenalina da partida. Eu mesmo não durmo cedo, vou para o quarto de algum jogador na concentração, converso, mas tem outros que preferem dar uma volta. Em um clube de futebol ninguém é criança, todo mundo sabe muito bem diferenciar o certo do errado.

LNET!: Mas nem sempre é esse procedimento que acontece, não é?
DS: Eu só joguei até hoje com um jogador que não precisava de aval de ninguém para fazer o que queria, ele fazia o que tinha vontade e este jogador era Romário. Tirando ele, não teve nenhum que tinha esse poder de fazer as próprias vontades.

LNET!: Você se considera polêmico?
DS: Um pouco, porque tenho minha opinião, já fui muito briguento, se tivesse de falar eu falava, mas estou mudando, estou ficando mais light, “Diego Paz e Amor”. Não brigaria com o Domingos, como aconteceu.
Nota da redação: Na semifinal do Paulistão-2009, Diego Souza foi expulso após discutir com o zagueiro Domingos, na época no Santos. Depois de sair do gramado, o meia voltou a campo e agrediu o adversário, com um chute.

LNET!: Você já teve uma passagem pelo Benfica (POR). Ainda quer jogar no exterior? Todos diziam que você sairia do Palmeiras para fora…
DS: Não penso, deixo as coisas acontecerem. Estou feliz aquil, o presidente é fantástico, meio doidão, ótimo para o clube, e estou me sentindo em casa, pela estrutura daqui.

LNET!: Tem alguma mania?
DS: Só roer as unhas.

LNET!: Depois da frustração de 2009, consegue fazer alguma aposta para este Brasileirão? Quem ganha?
DS: Eu estava apostando no Grêmio, mas o time deu uma caída. Muitos estão brigando pelo título e para não cair. É arriscado falar agora.
Nota da redação: Diego Souza atendeu a reportagem do LANCE! antes da vitória do Grêmio sobre o Cruzeiro, domingo passado.

LNET!: Como melhor jogador do Brasileirão-2009, qual jogador está chamando a sua atenção neste ano?
DS: Gosto do Conca (do Fluminense). Ele está jogando muito bem.

PALMEIRAS

Brasileirão-2009
Diego Souza diz que o problema com a torcida começou em 2009, com a perda do título do Brasileirão. “Eu passei a ser perseguido, como protesto, por não ter conquistado o título. Fui o melhor daquele campeonato, suei a camisa, suei sangue em busca do título”, defende-se.
O Palmeiras liderou boa parte da competição, mas caiu de rendimento nas rodadas finais. Perdeu a ponta e nem sequer conquistou uma das quatro vagas para a Libertadores de 2010.

“Fui para Seleção, fiquei dois jogos fora, contra adversários de meio para baixo na tabela. E nós fizemos só um ponto (empate com o Avaí, no Palestra Itália, e derrota por 3 a 0 para o Náutico, em Recife). Eu poderia ter tirado a minha responsabilidade, mas dei minha cara para baterem, conversava com os jogadores, ia até a sala de imprensa dar entrevista, convoca-va a torcida, e dizia que estávamos na briga pelo título. Quando você faz isso, existe uma exposição maior e vira um alvo maior.”

Vágner Love x Torcida
Na reta final do Brasileirão-2009, os atletas do Palmeiras se assustaram com a postura de uma das torcidas uniformizadas do clube, que agrediu o atacante Vagner Love na rua, após ele deixar uma agência bancária. “Se o momento do time não é bom, você precisa se proteger um pouco mais, evitar certas situações, e deixar de ir em alguns lugares. Mas eu não sabia o que o Vágner fazia. Ele era meu amigo, mas depois do treino cada um ia para sua casa”, diz Diego.

“ Claro que todo jogador gosta de sair para dar uma volta, mas a torcida achou que Vágner estava fazendo algumas coisas erradas naquele momento difícil do time e resolveu protestar. Ela tem todo o direito de fazer isso na arquibancada ou no estádio, mas nunca agredindo um atleta na rua.” Diego Souza, no entanto, reagiu aos xingamentos dos torcedores palmeirenses quando eles foram feitos dentro do estádio, como ele citou, no duelo contra o Atlético-GO, em abril.

Gestos para a numerada
A última ação de Diego Souza no Palmeiras foi fazer um gesto de protesto para alguns torcedores que o vaiavam, assim que ele estava saindo de campo, após ser substituído. “Existem situações e situações. Eu estava sendo cobrado desde o Brasileirão–2009. Fiquei triste com a perda do título? Fiquei, claro. Mas saí de férias, curti com a minha família e, quando voltei, mais protestos… ‘Diego Souza Troféu Pipoca’, teve tudo isso. Fiz a pré-temporada normalmente, me dediquei e, logo no primeiro jogo, antes de começar, mais protestos. Marcava gols nos e continuava sendo vaiado. Isso vai deixando você um pouco irritado. E tiveram outras coisas que me prometeram que não cumpriram também…”, reclama o jogador.

“Aí, no fim de um jogo, eu já estava no meu limite, com alguns torcedores pegando no meu pé… Acabei fazendo um gesto para eles. Não concordei com as reclamações e fiz aquilo.”

Briga com a diretoria
Diego Souza criticou a diretoria do Palmeiras ao deixar o clube, dizendo que algumas coisas que foram prometidas a ele, não foram cumpridas. O meio de campo, por sua vez, nega que o problema tenha sido o pagamento de salários, fato comum no Verdão.
“Por mais que o Palmeiras atrasasse uma vez ou outra, não foi isso. Foram outras situações, deixa para lá… Coisas que tinham de acontecer foram adiando, adiando, e não aconteceu. E isso acaba virando uma bola de neve”, diz.

A diretoria passou a ter uma relação ruim com o atleta após a confusão no Palestra com torcedores. Os dirigentes responderam que procuravam o meia para conversar e ele evitava contato, deixando assuntos pendentes e causando um mal-estar entre as partes.
Nem a chegada de Kleber e Felipão, que pediram para o jogador ser reintegrado ao grupo, foi suficiente para seduzir a Traffic,
que negociou o jogador com o Atlético-MG.

Por Cézar Alvarenga – Roberto Carlos minimiza polêmica: ‘Corinthians é campeão Mundial’

Lateral garante que não menosprezou título corintiano, mas não explicou ‘passeio dos europeus’

Fonte: Lancenet

Roberto Carlos causou polêmica nesta quinta-feira ao tratar do Mundial de Clubes da Fifa ganho pelo Corinthians em 2000. O lateral-esquerdo, que disputou a competição pelo Real Madrid, garantiu em entrevista à  ESPN Brasil que os jogadores europeus vieram ao Brasil a passeio (clique aqui e leia as declarações). A afirmação pegou mal entre os torcedores do Timão.

– O Corinthians é campeão legítimo do Mundial e eu não tive a menor intenção de desmerecer a conquista do do clube – afirmou em nota divulgada no site oficial do clube.

Segundo o lateral, os clubes europeus sofreram com o calor do verão brasileiro, em janeiro de 2000. Mas negou que por isso os jogadores teriam boicotado o Mundial.

– Só disse que, na verdade, os clubes europeus valorizam mais a Champions League que o torneio intercontinental. E que sempre é assim, mas isso não tira o mérito do Corinthians, nem tão pouco de qualquer outro clube que tenha vencido o torneio – afirmou o lateral.

Outra polêmica foi o termo usado por Roberto Carlos para tratar do Mundial. Mais cedo, o lateral-esquerdo tratou o torneio como “Mundialito”. Depois da polêmica, o camisa 3 do Corinthians explicou motivo para ter usado o termo polêmico:

– Se você fizer uma pesquisa nos jornais da época, verá que a imprensa espanhola usava esse termo para o torneio. Mas o que vale é que a Fifa definiu esse e os outros torneios como Mundial Interclubes. Não iria de forma alguma falar algo que fosse contra as conquistas passadas do Corinthians.

Por Cleber – Neymar espera que Dorival ajude título santista

Atacante torcerá por ex-treinador no clássico mineiro da rodada

Fonte: Lancenet

Dorival Júnior já deixou o comando do Santos, mas ainda pode ajudar o Peixe a conquistar o título. Foi este o pedido de Neymar para o ex-treinador, que pelo Atlético-MG, enfrentará o Cruzeiro neste fim de semana e pode ajudar o Santos na caça ao líder do Brasileirão.

Durante entrevista, Neymar sempre se referiu com respeito ao técnico, a quem diz ter muito carinho, apesar de as polêmicas. Ao ser questionado sobre um possível encontro com o ex-treinador, lembrou que ele, no comando do Galo, pode ajudar o Santos na Tríplice Coroa.

Neymar sobre Dorival: ‘Tenho carinho por ele’

– Tenho um carinho muito grande pelo Dorival, quero dar um abraço nele, não tem diferença se antes ou depois do jogo. Espero que ele e o elenco dele nos ajudem a ficar mais perto do Cruzeiro.

O jogador se negou a falar sobre as polêmicas, com o argumento de que os episódios são todos coisas do passado e não quis retomar o assunto. Disse apenas que assumiu o erro e que respeita o ex-técnico.

ICFUT – Avaí segue na Sulamericana !

Fonte: Globo.com

Avaí faz três gols em seis minutos, bate o Emelec e chega às quartas

Time catarinense vai disputar vaga na fase semifinal da Sul-Americana contra o Goiás, adversário também na luta pela permanência na Série A

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

Avaí e Goiás são adversários diretos na batalha pela permanência na Série A do Brasileirão. E agora vão duelar por um novo objetivo: uma vaga na semifinal da Copa Sul-Americana. Um dia depois de o time goiano se classificar para as quartas de final do torneio internacional, na noite desta quinta-feira foi a vez de a equipe catarinense seguir na luta pelo título. Com uma reação fulminante no início do segundo tempo, com três gols em um espaço de seis minutos, o Avaí bateu o Emelec por 3 a 1, no estádio da Ressacada (Florianópolis). No jogo de ida, na quarta-feira da semana passada, o time equatoriano havia vencido por 2 a 1.

A primeira partida entre Avaí e Goiás pelas quartas será disputada na próxima semana, em dia, horário e local ainda não anunciados pela Conmebol. No domingo, às 16h (de Brasília), os dois clubes se encontram no Serra Dourada, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, em jogo fundamental na luta contra a queda para a Série B. O Avaí é o antepenúltimo colocado com 30 pontos, dois a mais que o Goiás, o penúltimo.

Os outros representantes do Brasil na Sul-Americana são Atlético-MG e Palmeiras, que se enfrentam na próxima quarta-feira, em Sete Lagoas (MG).Pelo cruzamento, existe a possibilidade de uma final brasileira. Os quatro representantes nacionais estão em lados opostos. Mas o regulamento do torneio prevê que as “disposições gerais serão baseadas” na Libertadores, que impede que dois clubes do mesmo país se enfrentem na decisão. Uma questão que a Conmebol terá que esclarecer.

Emelec abre placar com um minuto

silva e caio souza comemoram gol do avaí contra o emelec
Emerson (4) e Caio comemoram o terceiro gol, que
classificou o Avaí para as quartas de final (Reuters)

Apesar do risco de rebaixamento no Brasileirão, Vagner Benazzi não quis saber de poupar jogadores e mandou a força máxima do Avaí a campo, em busca da inédita classificação do clube para as quartas de final de um torneio internacional. Mas a missão ficou mais complicada logo com um minuto. Após falha de Rudinei, Ayoví dominou pela esquerda, gingou na frente de Emerson Nunes e cruzou. Na pequena área, Rojas se esticou e completou para a rede.

O gol-relâmpago não desanimou a torcida do Avaí, que seguiu incentivando a equipe. Se o time catarinense se lançou ao ataque, o visitante, com a vantagem, passou a fazer cera. Por demorar a repor a bola, o goleiro Elizaga levou cartão amarelo com apenas 12 minutos de jogo.

Os atletas do time catarinense começaram a se irritar com as postura do adversário e as dificuldades em superar a eficiente marcação da equipe equatoriana. Apesar do maior volume de jogo, o time de casa teve poucas chances claras de gol na etapa inicial. O arqueiro Elizaga só foi realmente exigido uma vez, aos seis minutos, quando Roberto invadiu a área e chutou para defesa do camisa 1.

Reação avassaladora garante a vaga

Com a equipe em desvantagem, Benazzi tentou melhorar a armação do time, escalando para o segundo tempo o meia Válber no lugar do lateral Marcos. E após quase sofrer o segundo gol em um erro na saída de bola, o time catarinense conseguiu construir o placar que precisava em apenas seis minutos. Aos dois, após centro sobre a área, Elizaga saiu mal da meta e rebateu a bola nos pés de Caio. O meia caprichou no cruzamento e encontrou Roberto na área. O atacante cabeceou bem, para baixo, e igualou o placar.

A torcida alviceleste se animou e contagiou o time. Aos cinco, Caio deu ótimo passe para Roberto, que mandou uma bomba na trave esquerda. A bola sobrou para Eltinho completar para o gol vazio. Faltava um para o Avaí evitar que a disputa da vaga fosse para os pênaltis. E ele veio rapidamente. Aos oito, Válber cobrou falta sobre a área, e Emerson se antecipou a Elizaga e cabeceou para a rede.

Com a virada, os times trocaram de papel. O Avaí passou a explorar os contra-ataques, reforçou a marcação (com o lateral Pará no lugar do meia-atacante Robinho) e passou a prender a bola. O goleiro Zé Carlos recebeu amarelo por cera, e os gandulas sumiram.

Já o treinador Jorge Sampaoli mandou o Emelec para frente. Mas o time equatoriano mostrou dificuldades em trocar passes e praticamente limitou suas tentativas a bolas alçadas sobre a área. Quase todas rebatidas pelos defensores.

Quem teve uma ótima chance para marcar foi o Avaí, em um chute de Pará, de fora da área, que Elizaga espalmou para córner. Nos minutos finais, o Emelec rondou a área, mas seguiu com dificuldades para concluir a gol. Apesar da vantagem, o nervosismo em alguns atletas do time catarinense era evidente. Caso do goleiro Zé Carlos, que, nos acréscimos, recolocou a bola em jogo de forma errada quando o zagueiro Emerson estava caído na área.

Aos 49, Carlos Quiñonez, na pequena área, completou por cima do gol, assustando a torcida na Ressacada. Mas o silêncio se transformou em alegria com o apito final.

AVAÍ 3 X 1 EMELEC
Zé Carlos, Marcos (Válber), Emerson Nunes, Emerson e Eltinho; Bruno, Rudinei, Caio, Jeferson e Robinho (Pará); Roberto (Marcelinho). Elizaga, Achilier (Biglieri), Carlos Quiñonez, Fleitas e Giminez; Gaibor, Quiroz, Wila (Torres) e Valencia (Jose Quiñonez); Ayoví e Rojas
Técnico: Vagner Benazzi Técnico: Jorge Sampaoli
Gols: Rojas, a um minuto do primeiro tempo; Roberto, aos dois do segundo; Eltinho, aos cinco; Emerson, aos oito
Cartões amarelos: Robinho, Rudinei, Válber, Roberto, Zé Carlos, Bruno, Emerson (AVA), Gaibor, Elizaga, Fleitas, Achilier, Gimenez (EME)
Local: Ressacada, em Florianópolis. Árbitro: Patricio Polic (CHI). Assistentes: Francisco Mondría (CHI) e Juan Antonio Maturana (CHI).