Por Cleber Aguiar – Festa dos 113 anos da Ponte Preta reúne mais de mil pessoas

Fonte: Futebolinterior.com.br

Ideia era reunir “alguns amigos”, mas evento contou com centenas de pontepretanos

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Uma festa simples, mas repleta de emoção, bem como manda a tradição da Ponte Preta. Este foi o clima no encontro promovido por conselheiros e torcedores da Macaca em comemoração aos 113 anos de fundação (11 de agosto de 1900) da Ponte Preta. Perto de mil pessoas participaram do evento, nesta segunda-feira à noite, no restaurante Apaloosa’s no bairro Ponte Preta.

 

Idealizado e organizado pelo ex-presidente Lauro Moraes Filho e pelo conselheiro nato, o médico Danilo Villagellim, a festa reuniu ex-dirigentes e ex-jogadores, além de muitos torcedores que costumam freqüentar as arquibancadas do Majestoso. Mas foi uma “reunião família, com as presenças de muitas esposas e filhos.

“O nosso objetivo é de congraçamento, de reunir pessoas que fizeram ou fazem parte da verdadeira história da Ponte Preta. Aquele pontepretano de raiz, que passa de pai para filho”, afirmou Lauro Moraes, muito cumprimentado pela iniciativa de enaltecer a história do clube.

Muitos pontepretanos
Para Danilo Villagellim “este encontro superou as expectativas”, porque foi realizado numa segunda-feira.

“Nós esperávamos contar com apenas 200 a 300 pontepretanos, mas sentimos a força de participação de todos e superamos a mil pessoas. Foi fantástico”.

O mestre de cerimônia foi o jornalista e historiador Zaiman de Brito Franco, que relembrou fatos pitorescos do clube, citou nomes de muitos ex-jogadores presentes e fez uma homenagem especial a Athis, um dos maiores jogadores da história da Ponte, que vestiu a camisa da Macaca na década de 60.

Fogos e Hino
Com o estacionamento completamente lotado, as ruas próximas do Apaloosa’s também abrigaram dezenas de carros. Dentro dele, comida à vontade das 20 às 21h30, com som ao vivo. Depois todos foram convidados a assistir uma queima de fogos, que durou 18 minutos. Muitos rojões e fogos de artifício que coloriram e clarearam o céu.

De volta ao salão, todos cantaram o hino da Ponte Preta…estandarte desfraldado…E cortaram o bolo dos 113 anos, com símbolo do clube no meio dele.

Ex-dirigentes e jogadores
Entre as centenas de pontepretanos, estavam ex-dirigentes de tradição como Furlan Seller, Marcos Garcia Costa, Francisco Salomão, Danilo Villagelim, Marcelo Alencar, Francisco Salomão, Edmir Delbel, José Rubens da Vinha, Armando Mendonça, Peri Chaib, José Bertazolli, Mário Martins entre outros. E também marcaram presença Maurício Lombardi, um dos fundadores da Torcida Jovem, os empresários Nenê Tognolo e Elijá Mandrake

Uma mesa também concentrava muitos ex-jogadores, como Alan, vice-campeão paulista de 1970, Jair Picerni, Vanderlei Paiva, Eugênio, Robson, Polozi e Tuta, vice-campeões paulista de 1977, além de Brinda, Chicão, Marcos Nange, Alan, Monga, Carbone e João Brigatti.

Além da homenagem a Athis, estiveram presentes familiares de Miguel do Carmo (1885 a 1932), que é considerado por historiadores como o primeiro negro a se tornar um jogador de futebol. Este feito está sendo reivindicado por um grupo de pontepretanos para que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) faça o reconhecimento oficial desta página da história do futebol nacional.

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