ICFUT DAS ANTIGAS – FUTEBOL FEMININO NO BRASIL : 1º JOGO E 1º CLUBE.

Futebol feminino no Brasil
 
No Brasil, a primeira partida de futebol feminino foi realizada em 1921, em São Paulo, onde se enfrentaram os times das senhoritas de Santa Catarina e de Tramenbé – catarinenses e tremembeenses. A partida foi anunciada no jornal A Gazeta como atração curiosa das festividades de São João. Pouco tempo depois o futebol feminino chegou a ser exibido em circos, como atrações de curiosidades.
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O Araguari Atlético Clube – de Minas Gerais – é considerado o primeiro clube do Brasil a formar um time feminino no Brasil. Em 1958, selecionou 22 meninas para um jogo beneficente em dezembro deste mesmo ano.
 
Primeiro time de Futebol Feminino do Brasil- Araguari Atletico Clube
 
 
 
 
Fonte de Persquisa: ultimadivisao.com.br, marciagomes01.blogspot.com.br

ICFUT – CBF anuncia volta do Brasileiro de Futebol Feminino ainda em 2013

Fonte: gazetaesportiva

A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta segunda-feira a realização do retorno do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino em 2013. O torneio será disputado ainda em 2013, entre os dias 18 de setembro e 4 de dezembro.

“A CBF já organiza há oito anos a Copa do Brasil de Futebol Feminino. A competição tem uma verdadeira abrangência nacional, coma participação de clubes dos 26 estados e do Distrito Federal, portanto de todas as federações, e agora podemos anunciar mais uma competição para o futebol feminino no Brasil”, declarou o diretor de Competições, Virgílio Elísio.

Além do diretor, participaram do anúncio da nova competição, o ministro do Esporte Aldo Rebelo, a coordenadora geral do futebol feminino do Ministério do Esporte, Mariléia dos Santos e a jogadora da Seleção Brasileira e do Centro Olímpico, Cristiane.

A iniciativa conta com o apoio da Caixa Econômica Federal, que investirá R$ 10 milhões para a realização da competição, que não acontece no país desde 2001.

Divulgação

O anúncio da nova competição nacional do futebol feminino foi feita na sede da CBF

As equipes serão escolhidas para participar do campeonato com base em um ranking formado a partir dos quatro últimos anos da Copa do Brasil. Os dois melhores times de cada grupo – serão quatro – passam para a fase final e se enfrentam em jogos de ida e volta.

"O campeonato é bem curto por uma série de fatores ligados à montagem. Foi uma oportunidade, com apoio financeiro que surgiu, e não poderíamos deixar passar. Era pegar ou largar, caso contrário não teríamos um campeonato em 2013", arrematou Elísio.

Confira os grupos do Brasileirão Feminino 2013:

Grupo 1 – Duque de Caxias-RJ, América-SP, Centro Olímpico-SP, Francana-SP e Rio Preto-SP
Grupo 2 – Asscoop-DF, Foz Cataratas-PR, Vasco da Gama-RJ, Kindermann-SC e São José-SP
Grupo 3 – São Francisco-BA, Caucaia-CE, Mixto-MT, Botafogo-PB e Vitória-PE
Grupo 4 – Iranduba-AM, Viana-MA, Pinheirense-PA, Tuna Luso-PA e Tiradentes-PI

ICFUT – Brasil vence Dinamarca e garante vaga na final do torneio

Fonte: gazetaesportiva

Pelo Torneio Internacional Cidade de São Paulo de futebol feminino, o Brasil encarou a Dinamarca, líder da competição, precisando vencer para assegurar vaga na final do campeonato. E conseguiu. Com gols de Érika e Débora, a Seleção fez 2 a 1. Hansen descontou para as dinamarquesas.

Com o resultado, as meninas do Brasil chegaram aos seis pontos, dois a mais que a Dinamarca, que torce por uma vitória de Portugal sobre o México, em partida que acontece a partir das 18 horas, para conseguir a classificação.

O resultado começou a ser construído no primeiro tempo com Érika, que subiu mais que as escandinavas para abrir o placar em cabeceio firme, logo aos sete minutos.

Aos 27, foi a vez de a Dinamarca assustar com um bonito chute que tocou o travessão e a trave, assustando a goleira Andréia, que nada pode fazer, senão observar a trajetória da bola.

O Brasil respondeu novamente com a bola parada, acertando o travessão dinamarquês aos 39 da segunda etapa, quando já não contava com Marta, que deixou o gramado, machucada, no primeiro tempo.

Aos 45 minutos, Débora recebeu passe precioso e tocou por cobertura para selar a vitória e a classificação brasileira. Ainda deu tempo de Hansen descontar, de pênalti, mas a reação dinamarquesa acabou aí.

Agora, o Brasil espera o resultado da partida entre Portugal e México para saber quem vai enfrentar na final. Apenas uma goleada por oito gols de diferença das mexicanas tiraria a primeira colocação da Seleção Brasileira. Portugal precisa de uma vitória igual para se classificar, mas nem assim alcançaria o Brasil no número de pontos.

Divulgação

Débora (camisa 20) marcou o gol que garantiu a vitória da Seleção Brasileira sobre a Dinamarca por 2 a 1

ICFUT – Chuva afasta público e bom futebol do Brasil em revés para o México

Fonte: gazetaesportiva

A forte chuva desta quinta-feira esvaziou o Pacaembu e comprometeu a atuação da Seleção Brasileira de futebol feminino. Sem empolgar o público como em sua estreia no Torneio Internacional Cidade de São Paulo, o time canarinho esbarrou em seus próprios erros e foi derrotado por 2 a 1 para o México. O resultado deixa a Dinamarca na liderança do campeonato amistoso e mantém indefinida a classificação das meninas para a final.

Em seu segundo jogo à frente da equipe nacional, o técnico Márcio Oliveira apostou na mesma base que goleou Portugal por 4 a 0, no último domingo. Desta vez, porém, a formação não surtiu efeito e parou na forte marcação mexicana. Os obstáculos foram tantos que até o gol anotado por Rosana saiu em um lance chorado, aos 14 minutos da etapa inicial.

O empate mexicano veio durante o segundo tempo. Guajardo aproveitou erro na saída de bola e limpou a marcação antes de anotar um belo gol no Pacaembu. Em seguida, a atacante Cristiane perdeu um pênalti na partida e desperdiçou inúmeras chances claras de gol. As falhas acumuladas ao longo dos 90 minutos de jogo foram determinantes para Domingues decretar a virada em outra bobeada da zaga, aos 44 da etapa complementar.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Com a derrota, o Brasil de Marta segue em segundo no Torneio Internacional Cidade de São Paulo

Agora, o Brasil soma três pontos e está em segundo lugar na competição. A Dinamarca, com quatro, é a líder. As europeias empataram por 0 a 0 com Portugal, nesta quinta-feira, e se mantêm à frente depois de terem goleado o México por 5 a 0, na primeira rodada. No próximo domingo, a Seleção irá enfrentar a primeira colocada para tentar ir até a final e lutar pelo direito de jogar pelo empate – apenas o líder tem este privilégio na decisão do torneio.

O Jogo – A lentidão da Seleção trouxe sufoco para as zagueiras brasileiras no início da partida. As falhas apresentadas atrás da linha do meio-campo deixaram o time canarinho preso na intermediária e apenas uma jogada individual de Fabiana Baiana desafogou o setor defensivo. Aos dez minutos, a jogadora fez fila na entrada da área e quase superou a goleira Santiago com um chute cruzado pelo alto.

O primeiro lance de perigo foi suficiente para que o Brasil se soltasse na partida. Aos 14 minutos, Marta recebeu na esquerda e fez um cruzamento primoroso para Rosana. O lançamento passou pela goleira e terminou nos pés da camisa 8, que concluiu com dificuldades. Travada pela defensora mexicana, a bola passou pelos pés das duas jogadoras e morreu lentamente no fundo das redes.

Mesmo com a vantagem no início do confronto, as brasileiras penaram para superar a defesa mexicana e isolaram qualquer oportunidade criada nas bolas paradas. Sem ameaçar Santiago, o time canarinho deu espaço para o México e quase sofreu o empate aos 25 minutos. Em um lance despretensioso, Andréia se atrapalhou com a zaga e só não levou o gol contra porque Fabiana Baiana salvou praticamente em cima da linha.

Fernando Dantas/Gazeta Press

A Seleção Brasileira não embalou após o gol de Rosana e se atrapalhou no posicionamento defensivo

O susto sofrido pela defesa brasileira foi a única emoção vista até os 44 minutos da etapa inicial. Após uma falta dura sobre Cristiane na entrada da área, Marta colocou por cima da barreira e obrigou Santiago a se esticar toda para impedir o gol. Na sequência, um chute de fora da área resvalou na defesa mexicana e obrigou a goleira a se recuperar no lance para não ser vazada novamente.

O segundo tempo começou com a persistente chuva paulistana e tímidos gritos de ‘Vai Corinthians’ nas arquibancadas. Já a bola sofreu. E sofreu muito. Em um dos vários erros cometidos pela Seleção Brasileira, Andressa se equivocou na saída de bola e foi desarmada por Guajardo. A atacante aplicou um drible da vaca em sua marcadora e chutou cruzado para superar a goleira Andréia.

O gol mexicano, marcado aos 15 da etapa complementar, obrigou Marta a entrar em ação novamente. Três minutos depois de as visitantes terem igualado o placar, a camisa 10 da Seleção se enroscou com uma defensora adversária e caiu dentro da área. O lance duvidoso rendeu um pênalti ao Brasil, mas não trouxe qualquer alteração ao placar. Assim como no Mundial de 2011, Cristiane desperdiçou a cobrança e frustrou a torcida.

Os seguidos tropeços colocaram o rendimento da Seleção em xeque. O time até esboçou uma reação e chegou a perder um gol feito com Cristiane, aos 24 minutos. A atleta recebeu livre de marcação e chutou forte para fora. A centroavante ainda cabeceou a queima-roupa e parou na grande defesa de Santiago. A goleira foi, inclusive, o destaque mexicano. Aos 30, a camisa 1 teve nova participação decisiva e se agachou para impedir que Marta concluísse outra chance em gol.

Fernando Dantas/Gazeta Press

As principais atletas da Seleção não foram bem: Cristiane perdeu pênalti e Marta se escondeu em campo

Sem encontrar meios de furar o bloqueio adversário, a Seleção se complicou na hora de tocar a bola no meio-campo e deu seu último suspiro aos 40 minutos. Após a saída errada de Santiago, Cristiane bateu forte e provocou alguns segundos de indecisão no Pacaembu. A torcida até se levantou para gritar gol, mas, para o alívio dos dinamarqueses que acompanhavam ao duelo, a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Com mais uma falha no ataque, as brasileiras levantaram os gritos da empolgada torcida mexicana e foram castigadas por Domingues. A atacante aproveitou o contra-ataque fulminante de sua equipe e avançou até a área sem receber o combate. Ao se aproximar da defesa adversária, a jogadora encobriu Andréia com categoria e selou a vitória visitante aos 44 minutos.

ICFUT – Seleção feminina estreia técnico com goleada por 4 a 0 ante Portugal

Fonte: gazetaesportiva

 

A estreia do técnico Márcio Oliveira não poderia ter sido melhor neste domingo. Substituto de Jorge Barcellos no comando técnico da Seleção feminina, o treinador assistiu a um passeio sobre Portugal e iniciou o Torneio Internacional Cidade de São Paulo com uma confortável vitória. Através dos gols de Cristiane, Fabiana Baiana, Marta e Giovania, a equipe nacional goleou por 4 a 0 e arrancou na frente rumo ao tricampeonato da competição.

Observadas pela comissão técnica da Dinamarca e por representantes da equipe mexicana, as meninas do Brasil não encontraram dificuldades diante das portuguesas. As lusas fazem a sua estreia no torneio e se atrapalharam defensivamente em diversas ocasiões. Os erros cometidos deram o espaço que Márcio Oliveira tanto queria para matar o jogo sem passar sufoco.

Agora, a Seleção se prepara para voltar a campo na próxima quinta-feira, contra o México, no mesmo Pacaembu. O campeonato também será a chance de Marta se recuperar do fracasso nas Olimpíadas e provar que pode conquistar o título de melhor jogadora do mundo. A atleta foi indicada ao prêmio pela oitava vez consecutiva e já acumula cinco troféus da categoria.

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Marta teve o seu nome cantado durante toda a partida e retribuiu com um gol no 1º minuto da etapa complementar

O Jogo – As meninas de Márcio Oliveira começaram a partida empolgadas e precisaram de apenas dois minutos para assustar a sua adversária pela primeira vez. Acuado com o estilo de jogo ofensivo do Brasil, Portugal deu espaço para Débora dominar a bola na entrada da área e chutar com perigo à direita da goleira Patrícia Moraes.

A falha na conclusão do primeiro lance não se repetiu na investida seguinte das brasileiras. Aos oito minutos, a centroavante Cristiane tomou a bola dentro da área e com um chute de categoria tirou do alcance da goleira. A jogada do gol ainda contundiu a zagueira Silvia Rebelo e desorganizou a já confusa zaga europeia.

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Cristiane foi o referencial da Seleção neste domingo e deixou a sua marca no primeiro tempo

Após bater cabeça novamente, o time visitante permitiu a chegada de Rosana e só não levou o segundo porque Patrícia fechou bem o ângulo nos pés da meio-campista. Já aos 16 minutos, Cristiane alçou a bola da ponta esquerda e Marta concluiu por cima da meta adversária. Mesmo com seu nome gritado a cada novo toque na bola, a camisa 10 não emplacou boas jogadas no primeiro tempo e foi apenas uma coadjuvante em campo.

Quem realmente tentou mostrar serviço foi Débora. A atacante brigou com as zagueiras portuguesas na etapa inicial e quase deixou sua marca aos 32. A cabeçada, entretanto, parou nas mãos de Patrícia. A goleira só não conseguiu evitar o tiro da lateral Fabiana Baiana, aos 35 minutos. A jogadora subiu bem ao ataque e concluiu no canto para ampliar o marcador.

A vantagem deixou a Seleção mais confortável em campo. As atletas se pouparam nos minutos seguintes e só Cristiane chegou com perigo. Aos 37, a atacante apareceu no meio da zaga e concluiu a última chance de gol por cima. O fim do primeiro tempo não refletiu em nada o comportamento do time canarinho no restante da partida, já que Marta precisou de apenas um minuto para se redimir de sua atuação apagada.

Ao notar o toque de bola da meia Érika para a área, a camisa 10 correu por trás das portuguesas e dominou na cara da goleira Patrícia. Com tranquilidade, Marta tirou a arqueira do lance e fez valer o ingresso dos que esperavam para gritar um gol seu. Os incentivos, porém, cessaram após Andréia ter que se esticar toda para evitar o gol das visitantes.

Recuperadas do susto, as meninas ouviram os conselhos passados por Márcio Oliveira no banco de reservas e massacraram a defesa portuguesa. A arqueira Patrícia precisou contar com a sorte para não sofrer mais gols no restante da duelo. E quando Érika finalmente conseguiu furar o bloqueio de suas oponentes, a bandeira flagrou impedimento e invalidou o tento.

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Érika deu uma bela assistência para Marta e ainda teve um gol invalidado pela arbitragem no segundo tempo

A decisão da arbitragem de manter o placar inalterado levou Marta a arriscar novos dribles. Aos 23 minutos, a jogadora puxou rápida investida e tocou para Cristiane no centro da área. A centroavante recebeu o combate e Fabiana Baiana só não marcou porque a goleira se recuperou para fazer uma grande defesa.

Marta também levou o torcedor ao delírio com um chute no travessão. Aos 31 minutos, a jogadora aplicou um belo drible na meia-lua e fez com que a bola acertasse o poste em cheio. A goleira Andréia ainda precisou praticar outra boa defesa, aos 34, e garantiu a invencibilidade da defesa brasileira. Já a estreante Giovânia provou que a aposta de Márcio Oliveira estava certa e fechou a conta aos 35 da etapa complementar.

ICFUT–LONDRES: EUA vencem o Japão e conquistam o tetra olímpico

Fonte: globo

Ameaçadas de desemprego, Solo & cia. derrotam as atuais campeãs mundias por 2 a 1 em Wembley e levam, mais uma vez, a medalha de ouro

Os Estados Unidos provaram nesta quinta-feira que, pelo menos quando são as mulheres em campo, eles são o país do futebol. Em um Wembley abarrotado com mais de 83 mil pagantes e quase 90 mil presentes, as americanas venceram o Japão por 2 a 1 e conquistaram sua quarta medalha de ouro olímpica – a terceira seguida.

Na revanche contra o Japão, que venceu os EUA na final da Copa do Mundo no ano passado, as musas Hope Solo e Alex Morgan foram muito bem, mas quem brilhou foi a camisa 10 Lloyd. Com dois gols, ela comandou a vitória americana em Wembley. Ogimi descontou para as japonesas.

Carli Lloyd, EUA x Japão, Futebol Masculino (Foto: Agência Reuters)Carli Lloyd comemora o primeiro gol das americanas (Foto: Agência Reuters)

O título olímpico talvez ajude a mudar o destino da categoria nos EUA. O fim da liga profissional (WPS) em janeiro deste ano abalou o futebol feminino no país. Marta, por exemplo, voltou para a Suécia. Na seleção americana, só seguem empregadas as sete jogadoras de clubes que passaram a disputar ligas semiprofissionais: Hope Solo, Alex Morgan, Sydney Leroux e Megan Rapinoe (Seattle Sounders), Tobin Heath (New York Fury), Becky Sauerbrunn (DC United) e Heather O’Reilly ( Boston Breakers). A atacante Abby Wambach, eleita a terceira melhor do mundo em 2011, e a meia Lloyd, destaque da decisão olímpica, estão sem time, por exemplo.

Gol-relâmpago

Com Wembley lotado e a medalha de ouro em jogo, a partida começou em um ritmo alucinante. Mais agressivas, as americanas tomaram a iniciativa, partiram para cima e foram recompensadas logo aos sete minutos. Após boa jogada pela esquerda, Alex Morgan cruzou na medida e Lloyd cabeceou com força: 1 a 0.

O gol americano, porém, não desanimou as japonesas, que passaram a ter o controle do jogo. Sawa e Ogimi entraram em ação e, juntas, criaram as melhores chances do Japão, mas esbarraram na “muralha” Hope Sole. Em grande noite, a goleira-musa foi a principal responsável pelos EUA irem para o intervalo com a vantagem no placar.

Musa salva

Primeiro, Sawa descolou lindo passe em profundidade para Kawasumi, que bateu na saída de Solo. Rampone salvou quase em cima da linha. Na sobra, Ogimi chutou à queima-roupa, mas Solo se jogou e fiz linda defesa.

Hope Solo, EUA x Japão, Futebol Masculino (Foto: Agência Reuters)Hope Solo fez três grandes defesas e conquistou sua terceira medalha de ouro (Foto: Agência Reuters)

Mal deu tempo de as americanas respirarem, e a dupla japonesa voltou a aprontar. Desta vez, Sawa cruzou para Ogimi livre na área. A atacante cabeceou forte, mas Solo se esticou toda e conseguiu espalmar. A bola explodiu no travessão, e Ogimi chutou o rebote para fora. O Japão voltou a esbarrar na trave logo em seguida. Aos 33, Miyama chutou de primeira da entrada da área e carimbou o poste.

Apesar do claro domínio japonês, os EUA quase ampliaram, por acaso. Após cruzamento, Iwashimizu tentou cortar de cabeça, mas mandou na própria trave e, por pouco, não marcou contra.

Lloyd amplia, e Solo brilha

Um golpe rápido e preciso. Com a mesma estratégia da primeira etapa, os EUA chegaram rapidamente ao gol no início do segundo tempo. Logo aos oito, Lloyd arrancou um pouco depois do meio de campo, deixou para trás duas japonesas e bateu da entrada da área: 2 a 0 e ouro bem encaminhado.

Se não se abateu com o primeiro gol americano, o Japão sentiu o golpe no segundo. Visivelmente nervosas, as japonesas passaram a errar passes fáceis, ao mesmo tempo em que ficaram bastante vulneráveis na defesa, cedendo espaços para os contra-ataques americanos.

Um lance confuso, no entanto, deu novo ânimo às atuais campeãs mundiais. Após bate-rebate na área, a bola sobrou limpa para Ogimi, que mandou para o fundo da rede. O gol animou o Japão, mas não o suficiente para superar Hope Solo. Naquele que pode ter sido o lance de ouro, a goleira voou, a sete minutos do apito final, para defender um chute de Tanaka e garantir seu terceiro título olímpico e o quarto dos EUA.

ICFUT – Sawa vence duelo com Marta e Brasil cai para o Japão nas quartas

Fonte: lancenet

Pela primeira vez a Seleção não chega nas semifinais do futebol feminino

BRA X JPN - (Foto: Glyn Kirk/AFP)Renata teve boa chance no primeiro tempo (Foto: Glyn Kirk/AFP)

Ainda não vai ser desta vez que o futebol feminino vai levar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Na verdade, foi a pior campanha das meninas nesta competição, que tem a modalidade desde 1996. A derrota contra o Japão por 2 a 0 na tarde desta sexta-feira em Cardiff, no País de Gales, tirou a chance da Seleção levar outra medalha, e as nipônicas vão às semifinais para enfrentar a França.

O Brasil não jogou mal. Houve um domínio por praticamente 90 minutos da partida. Mas poucas chances tiveram alguma finalização, principalmente por causa da insistência no jogo aéreo. Mas a baixa estatura atrapalhava. E do outro não havia uma equipe qualquer, o Japão venceu o Mundial no ano passado, e tem no meio-campo a atual Melhor Jogadora do Mundo: Sawa. Ela acabou sendo bem mais efetiva do que Marta, que não brilhou nos Jogos Olímpicos. E o jogo deixou claro que a derrota contra o Reino Unido seria fatal.

O JOGO

O primeiro tempo teve um domínio do Brasil. O problema é que o gol não saiu, e nos poucos momentos de brilho do Japão, elas foram mais perigosas. Como no primeiro lance do jogo. Ohnu matou a bola no peito e acertou um bonito chute, obrigando Andreia a trabalhar logo.

Depois desse lance, o Brasil começou a dominar o meio-campo. O Japão esperava a bola para transições velozes, mas desta vez, ao contrário do jogo contra o Reino Unido, a marcação no meio funcionava, e, pelo menos por enquanto, conseguia controlar o jogo.

Renata Costa estava mais avançada, Thaisinha flutuava na frente pelos dois lados, e Marta organizava as jogadas em conjunto com Formiga. Quando a bola chegava na frente, Cristiane levava perigo, mas a primeira grande chance foi de Renata, aos 16: cruzamento de Rosana, a zaga não cortou, e sobrou para a brasileira, que da marca do pênalti chutou por cima.

As poucas vezes em que o Japão chegava eram através de Sawa, a "Xavi de saias". Após lindo passe, Kinga teve boa chance, mas foi desarmada. Na jogada seguinte, lindo chute de Formiga, e defesa melhor ainda de Fukumoto.

O lance parece ter acordado as japonesas, que enfim conseguiram manter a bola. Na sequência foram duas chances, uma com Ohno e outra com Miyama. Na terceira, as nipônicas não perdoaram. Ogimi recebeu bom passe, a defesa vacilou, e a atacante sai na cara de Andreia, que também não fechou muito bem, e o chute veio bem colocado para abrir o placar.

Ogimi corre para comemorar com Sawa (Foto: Glyn Kirk/AFP)

SEGUNDO TEMPO

No início da etapa final, o Brasil demonstrava nervosismo. Nos primeiros 10 minutos, Marta levou um cartão amarelo, e logo depois deixou o pé em uma adversária, mas que não teve maldade. De qualquer forma, estava mais difícil sair para o ataque, o Japão valorizava a posse e marcava muito bem, jogava com inteligência. A melhor chance tinha sido em cobrança de falta da Rainha, que passou perto do gol de Fukumoto.

Pouco depois, o Brasil melhorou, algumas boas chances. Uma finalização de Cristiane passou muito perto. E a empolgação veio. Rosana e Marta cresceram bastante e o jogo tornou-se uma pressão, assim como no primeiro tempo Mas muitos cruzamentos altos na área eram desperdiçados. E do mesmo jeito que estava a etapa inicial, depois do domínio brasileiro, veio o gol japonês. E com estilo.

Ohno recebeu lindo lançamento, limpou a zaga brasileira, e finalizou de canhota, sem qualquer chance para Andreia. Depois disso, a Seleção perdeu qualquer ânimo para reação. Até teve algumas chances, mas a eliminação acabou vindo mais cedo do que o esperado, e a esperança do ouro no futebol ficou para os homens.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 0X2 JAPÃO

Local: Millenium Stadium, Cardiff (GAL)
Data-Hora:
03/08/2012, às 13h (de Brasília)
Árbitra: Kirsi Heikkinen (FIN)
Gols:
Ogimi (26’/1ºT), Ohno (28’/2ºT)
Cartões amarelos:
Marta (BRA), Sakaguchi (JAP), Bruna (BRA)
Cartões vermelhos:

BRASIL: Andreia, Fabiana, Bruna, Erika, Renata Costa (Grazielle, 39’/2ºT) e Rosana (Ester, 34’/2ºT); Francielle, Thaisinha e Formiga; Cristiane e Marta. Técnico: Jorge Barcellos

JAPÃO: Fukumoto, Kinga, Iwashimizu, Kumagai e Sameshima; Xakaguchi, Miyama, Kawasumi e Sawa; Ohno (Ando, 34’/2ºT) e Ogimi (Takase, 43’/2º). Técnico: Norio Sasaki

Por Cleber Aguiar – Goleira pega pênalti, mas Brasil perde e encara campeãs mundiais

Fonte: Folha Online

VINÍCIUS BACELAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A goleira Andreia pegou um pênalti batido por Smith, mas o Brasil perdeu por 1 a 0 para a Grã-Bretanha, em Wembley, pela última rodada do Grupo E do torneio feminino de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres.

O tento foi marcado pela lateral Houghton, a menos de dois minutos de jogo. Com o resultado, as britânicas alcançaram os nove pontos -100% de aproveitamento – e ficaram com a liderança da chave.

O Brasil caiu para a segunda posição e pegará as japonesas, atuais campeãs mundiais, nas quartas de final da competição. A partida será realizada na próxima sexta-feira.

O JOGO

Havia uma preocupação para o Brasil não sentir a pressão de jogar em Wembley sob o apoio da torcida pró Grã-Bretanha.

O técnico Jorge Barcellos arriscou na escalação inicial. Poupou a veterana Formiga, sacou Fabiana e colocou três atacantes: Marta, Cristiane e Thaisinha.

Stefano Rellandini/Reuters
Jill Scott, da seleção britânica, trava o chute de Francielle (esquerda), observada por Thais, ambas do Brasil, durante a partida
Jill Scott, da seleção britânica, trava o chute de Francielle (esquerda), observada por Thais, ambas do Brasil, durante a partida

Maurine, que estava improvisada na lateral esquerda nos dois jogos anteriores, voltou a atuar no seu setor de origem. Rosana ganhou uma oportunidade na equipe titular e passou a fazer a função antes desempenhada por Maurine.

Só que com 1min29s, a meio-campista Carney deixou quatro brasileiras para trás e tocou para a lateral esquerda Houghton na área. O atleta se livrou da goleira brasileira Andreia e chutou cruzado. 1 a 0 para as britânicas. Era o terceiro gol da jogadora inglesa nos Jogos.

Com o resultado parcial, o Brasil perdia a liderança da chave. Cristiane teve três oportunidades para empatar. Em uma, inclusive, cabeceou na trave.

A Grã-Bretanha apostou nos contra-ataques e teve a chance de ampliar em um chute de Smith. A bola passou rente à trave brasileira.

No segundo tempo, Jorge Barcellos colocou as defensoras Daiane e Aline nos lugares de Bruna e Maurine.

E quando o Brasil parecia que retornaria melhor, a britânica Aluko arrancou livre, invadiu a área e foi derrubada por Francielle. Pênalti. A astro Smith cobrou mal e Andreia defendeu a penalidade. A seleção tinha dificuldades para entrar na defesa anfitriã e ainda tomava alguns sustos na defesa. E assim, sofreu a primeira derrota nos Jogos de Londres.

A partida, por sinal, resgistrou um recorde, segundo o comitê organizador: 70.584 espectadores foram ao estádio de Wembley nesta terça-feira, no maior público da história num jogo de futebol feminino na Inglaterra –a marca anterior era 29 mil.

Os confrontos de quartas de final serão: Suécia x França, Brasil x Japão, Estados Unidos x Nova Zelândia, Grã-Bretanha x Canadá.

Grupo E
 Clube PG JG VI EM DE GP GC SG %A
1  Grã-Bretanha 9 3 3 0 0 5 0 5 100.0
2  Brasil 6 3 2 0 1 6 1 5 66.7
3  Nova Zelândia 3 3 1 0 2 3 3 0 33.3
4  Camarões 0 3 0 0 3 1 11 -10 0.0
Grupo F
 Clube PG JG VI EM DE GP GC SG %A
1  Suécia 5 3 1 2 0 6 3 3 55.6
2  Japão 5 3 1 2 0 2 1 1 55.6
3  Canadá 4 3 1 1 1 6 4 2 44.4
4  Africa do Sul 1 3 0 1 2 1 7 -6 11.1
Grupo G
 Clube PG JG VI EM DE GP GC SG %A
1  Estados Unidos 9 3 3 0 0 8 2 6 100.0
2  França 6 3 2 0 1 8 4 4 66.7
3  Coréia do Norte 3 3 1 0 2 1 6 -5 33.3
4  Colômbia 0 3 0 0 3 0 5 -5 0.0
3ª RODADA
31/07 – 10h30 Japão 0 x 0 Africa do Sul
31/07 – 10h30 Canadá 2 x 2 Suécia
31/07 – 13h15 França 1 x 0 Colômbia
31/07 – 13h15 Estados Unidos 1 x 0 Coréia do Norte
31/07 – 15h45 Grã-Bretanha 1 x 0 Brasil
31/07 – 15h45 Nova Zelândia 3 x 1 Camarões